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sexta-feira, 14 de março de 2008

CHAKRAS - SIGNIFICADOS


Os Chakras

A palavra Chakra de origem sânscrita significa "roda". São centros de energia ou orgãos suprafísicos.
Os sete principais localisam-se ao longo da coluna vertebral.
Esses redemoinhos de energia estão relacionados com alguns plexos nervosos e glandulas endócrinas do corpo físico.
Eles são mais ou menos ativos no nível astral, no mental e (até certo ponto) nos níveis ainda mais elevados, nos quais desempenham diferentes papeis, sendo contudo de fundamental importância no nível etérico, onde funcionam como instrumentos para a concentração de energia no corpo.
A anatomia dos chakras é descrita na literatura tântrica da India e do Tibete, bem como nas obras de C.W. Leadbeater e de outros pesquisadores modernos, como Swami Rama e Hiroshi Motoyama. DVK realizou um estudo longo e detalhado das suas características durante um vasto período de tempo, dedicando especial atenção ao papel que representam na saúde e na doença.
Cada um dos veículos etérico, astral e mental contêm sete centros de força principais, que foram chamados de chakras em virtude da sua forma.
Tanto no formato quanto no tipo de movimento eles lembram uma roda, cujo centro se comporta como o eixo, em torno do qual giram estruturas em forma de pétalas.
As energias dos diferentes campos se concentram e circulam através desse centro, além de rodopiarem de forma centrífuga e de pulsarem ritmicamente, de modo que a idéia geral é a de uma flor cujas pétalas estão num movimento constante e harmônico e que se assemelham aos efeitos alcançados na fotografia seqüencial.
Na verdade, na literatura indiana os chakras são chamados de lótus por terem a forma de flor, e também por possuírem uma raíz ou caule central que os liga energeticamente à coluna vertebral e ao sistema nervoso.
Os núcleos dos centros são pontos de interação em que a energia flui de um campo ou nível, para outro.
Estes últimos também estão associados a habilidades específicas ou forças de consciência relacionadas com um ou outro
dos outros campos, como o emocional ou o mental.
Os sete chakras etéricos, que exercem forte influência na saúde dos corpos físico e etérico, possuem suas contrapartes nos níveis astral e mental.
À semelhança do corpo físico, que está continuamente se desintegrando e reconstruindo, os campos etérico, emocional e mental estão em constante mudança, porém num ritmo muito mais rápido. Os chakras estão envolvidos nessa mudança.
É importante observar que os chakras são ao mesmo tempo transmissores e transformadores de energia de campo para campo, uma vez que seu mecanismo sincroniza as energias emocionais, mentais e etéricas.
Eles aumentam ou reduzem a energia, ou moderam ou aceleram sua atividade, de um campo para outro, de modo que a energia mais rápida do campo emocional possa afetar a energia mais lenta do etérico, e vice-versa.
É mais fácil visualizar os chakras etéricos como vórtices que giram rapidamente, e que recolhem energia em seus núcleos num fluxo condensado dispersando-a ao longo da periferia das suas pétalas sob a forma de espirais cada vez mais amplas.
A torrente de energia oriunda do campo geral jorra sobre os chakras, produzindo um movimento giratório ou rodopiante em virtude do seu padrão de organização. Esse fluxo não afeta, contudo, sua estrutura geométrica básica, que permanece constante.
Não se deve porém concluir que os chakras estão separados dos campos, o que pode ser subentendido pela maneira como aparecem nos diagramas. Eles são vórtices que concentram a energia dentro dos campos, do mesmo modo como os redemoinhos são formações que ocorrem dentro da água e com a água.
Por conseguinte, qualquer alteração importante no campo de energia aparece imediatamente nos chakras, onde é facilmente observada.
No caso, por exemplo, de uma pessoa que fique emocionalmente perturbada durante algum tempo, essa energia atravessa todo o campo etérico e o emocional, afetando portanto os órgãos do corpo como os rins. Inversamente, quando o corpo está estressado, uma parte do fluxo exterior que parte do etérico e passa pelos chakras afeta por sua vez o campo emocional.
As cores, que variam de chakra para chakra, também reluzem de um modo que contribui para sua aparência de flor. Numa pessoa saudável, as formas dos chakras se encontram num belo equilíbrio, simétrico e orgânico, em que todas as partes fluem em uníssono num padrão rítmico.
Seu movimento tem na verdade um caráter harmônico e musical, com ritmos que variam de acordo com as diferenças individuais de constituição e temperamento.
Os centros jamais são estáticos; sua velocidade de rotação é ao mesmo tempo rápida e variável dependendo do estado de saúde e da qualidade do fluxo. Todo o processo é análogo ao mecanismo da respiração, pois a energia é, por assim dizer, inspirada e exalada pelo ser humano.
A energia penetra pelo núcleo do chakra, alcança a coluna vertebral através do tronco-cerebral, fluindo a seguir ao longo das minúsculas trilhas do corpo etérico ligadas ao sistema nervoso físico.
Essa energia retorna finalmente aos chakras, deslocando-se para o exterior em espirais através do núcleo das pétalas, num permanente influxo e escoamento.
Essas espirais de energia tornam-se cada vez mais amplas durante o processo de circulação, mesclando-se gradualmente com todo o campo do corpo etérico e dissolvendo-se nele, e dissipando-se depois no campo universal, da mesma forma como o ar que expelimos se toma parte da atmosfera da Terra.
Os chakras etéricos, que se situam na superfície do corpo etérico variam enormemente quanto tonalidade, luminosidade, tamanho, rapidez de movimento, ritmo e textura, alguns sendo mais finos e outros mais grosseiros, dependendo da idiossincrasia e do estado de saúde do indivíduo.
Por esse motivo, o processo da doença é bastante visível nos chakras, uma vez que não apenas rompe seu movimento harmônico como também altera a textura dos seus componentes.
Os chakras também revelam a qualidade de consciência da pessoa, bem como o grau do seu desenvolvimento pessoal e suas habilidades, através das variações nos centros etéricos e das suas ligações com os dos outros níveis.
Num indivíduo simples e relativamente subdesenvolvido, os chakras serão pequenos, lentos, de coloração baça e de textura grosseira. Já numa pessoa mais inteligente, receptiva e sensível, eles serão mais brilhantes, de textura mais fina e seus movimentos mais rápidos; finalmente, num indivíduo desperto que usa totalmente seus poderes, eles se tornarão fulgurantes remoinhos de luz e cor.
Os principais chakras do corpo etérico estão alinhados ao longo de um eixo vertical, com os cinco inferiores paralelos à medula espinhal, estendendo-se da base da coluna vertebral ao crânio, e os outros dois, um entre as sobrancelhas e o outro no alto da cabeça.
Este último, o chakra coronário, é em geral maior do que os outros, sendo a sede dominante da consciência.
Os chakras poderão variar de tamanho e brilho em qualquer pessoa, o que, unido à atividade das suas interligações, indica talentos e habilidades especiais.
O centro laríngeo e frontal de um cantor talentoso, por exemplo, é bem maior do que o normal, além de mais brilhante, mais luminoso, girando ainda com maior rapidez.
O que é bem diferente do caso do centro do plexo solar de um médium incorporador, que é aumentado porém de textura mais grosseira, apresentando cores escuras e alguma disritmia e frouxidão no núcleo. Num bebê recém-nascido, os chakras medem cerca de três centímetros parecendo-se com discos pequenos e rígidos.
Cada um dos centros possui ligações especiais com determinados órgãos do corpo, bem como com certos estados de consciência (que serão descritos mais adiante). Contudo, conforme ressaltou Arthur Avalon em sua obra clássica kundalini The Serpent Fire, é preciso lembrar que embora as correlações sejam adequadas, uma identificação explícita dos chakras com os órgãos físicos poderá ser enganadora, uma vez que os chakras são centros sutís de energia vital, que existem enquanto o corpo está vivo desaparecendo com sua morte; eles são portanto materiais, mas não físicos no senso comum da palavra.
Tendo em mente essa advertência, podemos dizer que nossos estudos demonstraram de um modo geral que as glândulas endócrinas estão relacionadas com os Sete Chakras Etéricos.
Certamente os complexos relacionamentos entre esses chakras, bem como os dos outros níveis, apresentam forte semelhança com a interligação funcional do sistema endócrino. Na verdade, a interação de todos os campos com o corpo físico é um sistema maravilhosamente integrado que se origina e é sustentado pelos padrões de energia dos chakras nos veículos etérico, astral e mental.
Os diversos chakras também indicam a ênfase fundamental do indivíduo o foco do "Eu".
Por exemplo, se uma pessoa se identifica basicamente com os sentimentos, o centro do coração e o do plexo solar serão mais ativos e proeminentes do que os outros. Se o centro frontal fôr muito brilhante, indica um grau de integração pessoal; se o centro coronário fôr especialmente luminoso, indica o desenvolvimento da consciência espiritual.
O nível de atividade dos chakras etéricos e o grau de sensibilidade das suas interligações com suas contrapartes emocional e mental determinam o potencial do indivíduo para o desenvolvimento de uma percepção superior mais elevada.
O fio da consciência que desperta está ligado ao núcleo do chakra coronário. Durante o sono, esse fluxo de energia diminui, sendo reativado no momento do despertar. O fio da vida, contudo, liga o chakra cardíaco ao coração físico, e essa ligação não se rompe durante a vida.
Na ocasião da morte, o fio da consciência se retira do chakra coronário, e o fio da vida se desliga do coração, sinalizando a desintegração de todos os outros chakras.
Por conseguinte, na ocasião da morte todas as interligações se rompem; o corpo etérico inicialmente se desprende do corpo físico separando-se dele a seguir. Passados alguns dias da morte ocorrida sob circunstâncias normais, o corpo etérico finalmente se desintegra.
Resumindo, as principais funções dos chakras etéricos são absorver e distribuir o prana ou energia vital ao corpo etérico e, através deste, ao corpo físico; e manter as ligações dinâmicas com os chakras correspondentes nos corpos emocional e mental. Uma das funções dos chakras é coordenar a interação entre os diversos campos.
A condição do corpo físico é afetada não apenas pela velocidade do fluxo da energia etérica, mas também pelo grau de harmonia no seu ritmo, e qualquer obstrução que possa deformar os padrões normais de energia resultam na perda de vitalidade e na doença.