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sábado, 19 de dezembro de 2015

COMO ABRIR SEUS CHACKRAS

De acordo com a crença Hindu ou Budista, os Chakras são vastas (ainda que confinadas) piscinas de energia que, em nossos corpos, governam nossas qualidades psicológicas. Diz-se que há sete principais chakras ao todo: quatro na parte superior, que governam nossas propriedades mentais; e três na parte inferior, que guiam nossas propriedades instintivas. Eles são:

O Chakra Muladhara (raiz).
O Chakra Svadhisthana (sacral).
O Chakra Manipura (plexo solar).
O Chakra Anahata (coração).
O Chakra Visuddhi (garganta).
O Chakra Ajna (terceiro olho).
O Chakra Sahasrara (coroa).
De acordo com os ensinamentos Budistas/Hindus, todos os chakras devem contribuir para o bem-estar humano. Nossos instintos devem unir forças com nossos pensamentos e sentimentos. Alguns de nossos chakras normalmente não são inteiramente abertos (ou seja, eles operam sempre da mesma maneira, desde seu nascimento), mas alguns são hiperativos, ou até quase que fechados. Se os chakras não estiverem equilibrados, a paz com o ser não poderá ser alcançada.
Continue lendo para descobrir a arte de ficar atento aos chakras e para obter técnicas confiáveis para abri-los.

Passos

Compreenda que, se você abrir seus chakras, não há necessidade de tentar fazer com que os hiperativos se tornem menos ativos. Eles simplesmente compensarão pela inatividade de chakras fechados. Assim que todos os chakras estiverem abertos, a energia se igualizará e se tornará equilibrada. 
Abra o Chakra Raiz (vermelho). Esse Chakra se baseia na sensação de atenção física e no conforto perante muitas situações. Se aberto, você deverá se sentir equilibrado e sensível, estável e seguro. Você não desconfie de pessoas próximas por motivo algum. Você se sente presente no que está acontecendo agora, e está muito conectado ao corpo físico. Se pouco ativo: você tende a ter medo ou a ficar nervoso, e pode se sentir indesejado facilmente. Se hiperativo: você pode ficar materialista e ganancioso. Você se sente seguro e não aceita bem mudanças.
Use o corpo e fique atento a ele. Faça yoga, caminhe pela rua ou faça a faxina de casa. Essas atividades permitirão que seu corpo lhe conheça melhor, e fortalecerá o chakra. 
Permaneça com os pés no chão. Isso significa que você deve se conectar com o solo, e senti-lo abaixo de seu corpo. Para fazer isso, levante-se e permaneça relaxado. Separe os pés e incline ligeiramente os joelhos. Mova sua pélvis um pouco adiante e mantenha o corpo equilibrado, de maneira a sentir que o peso foi uniformemente distribuído sobre as solas dos pés. Em seguida, jogue o peso para frente. Permaneça nessa posição por vários minutos.
Após se estabelecer, sente-se de pernas cruzadas, como demonstrado na imagem abaixo.
Permita que as pontas do polegar e do dedo indicador se toquem gentilmente, em um movimento pacífico.
Concentre-se no Chakra Raiz e no que ele significa, no ponto entre os genitais e o ânus.
Silenciosamente, ainda que de maneira clara, emita o som “LAM”
Durante todo esse tempo, permita-se relaxar, ainda pensando no Chakra, no significado dele e em como ele afeta (ou deveria afetar) sua vida.
Continue fazendo isso até relaxar completamente. Você pode se sentir “limpo”.
Visualize uma flor vermelha fechada. Imagine uma energia muito poderosa irradiando dela. Ela se abre lentamente, exibindo quatro pétalas vermelhas cheias de energia.Contraia o períneo, prendendo a respiração e a soltando.
Abra o Chakra Sacral (laranja). Esse chakra lida com sentimentos e com a sexualidade. Se aberto, os sentimentos serão liberados com liberdade, e serão expressos sem você ficar muito emotivo. Você poderia abri-lo por afinidade, para se apaixonar ou para ficar mais extrovertido. Você também não tem problemas no que tange a sexualidade. Se pouco ativo: você tende a ser pouco emocional ou impassível, e não se abre muito com os outros. Se hiperativo: você tende a ser sensível e emotivo o tempo todo. Você também pode ficar extremamente sexual.
Ajoelhe-se, mantendo a coluna reta e relaxada.
Coloque as mãos no colo, palmas viradas para cima, uma sobre a outra. A mão esquerda por baixo, a palma tocando as costas dos dedos da mão direita. Permita que os polegares se toquem gentilmente.
Concentre-se no Chakra Sacral e no significado dele. Concentre-se no osso sacral (na lombar).
 Silenciosamente, mas de modo claro, emita o som “VAM”.
Durante todo esse tempo, permita-se relaxar, ainda pensando no Chakra, no significado dele e em como ele afeta (ou deveria afetar) sua vida.
Continue fazendo isso até relaxar completamente. Novamente, você deve se sentir “limpo”.
Abra o Chakra do Umbigo (amarelo). Esse Chakra concentra confiança, especialmente dentro de um grupo. Quando aberto, você deve se sentir no controle e deve ter uma sensação boa de dignidade em si. Se pouco ativo: você tende a ser passivo e indeciso. Você poderia frequentemente se mostrar apreensivo e isso não lhe apetece. Se hiperativo: Você tende a ser mandão e agressivo.
Ajoelhe-se, mantendo a coluna ereta e relaxada.
Coloque as mãos diante do estômago, logo abaixo do plexo solar. Permita que os dedos se juntem, todos apontando para longe do corpo. Cruze os polegares e estique os dedos (isso é importante).
Concentre-se no Chakra do Umbigo e no significado dele. Pense na espinha, ligeiramente acima do umbigo.
Silenciosamente, mas de modo claro, pronuncie: “RAM”.
Durante todo esse tempo, permita-se relaxar, ainda pensando no Chakra, no significado dele e em como ele afeta (ou deveria afetar) sua vida.
Continue fazendo isso até relaxar completamente. Novamente, você deve se sentir “limpo” (isso acontecerá com todos os Chakras. 
Abra o Chakra do Coração (verde). Esse chakra está relacionado ao amor, ao carinho e à estima. Quando aberto, você parece ficar compassivo e amigável, sempre trabalhando em relacionamentos amigáveis. Se pouco ativo: você tende a ser frio e pouco amigável. Se hiperativo: você tende a ser “amoroso” demais, ao ponto de sufocar as pessoas, podendo até ser visto como egoísta por isso.
Sente-se de pernas cruzadas. 
Permita que as pontas dos dedos indicadores e polegares se toquem em ambas as mãos. 
Coloque a mão esquerda no joelho esquerdo e a mão direita na parte superior de seu esterno. 
Concentre-se no Chakra do Coração e no significado dele. Pense em onde ele fica, na espinha, próximo ao coração.
 Silenciosamente, mas de maneira clara, pronuncie o som “YAM”. 
Durante todo esse tempo, permita-se relaxar, ainda pensando no Chakra, no significado dele e em como ele afeta (ou deveria afetar) sua vida.
Continue fazendo isso até relaxar completamente. Você pode sentir que a sensação de “limpeza” retornou e/ou se intensificou em seu corpo. 
Abra o Chakra da Garganta (azul claro). Esse chakra se concentra na expressão e na comunicação. Quando ele está aberto, expressar-se é fácil, e a arte parece ser uma ótima maneira de fazer isso. Se pouco ativo: você tende a não falar demais, e é classificado como tímido. Se você mentir regularmente, esse chakra pode ser bloqueado. Se hiperativo: você tende a falar demais, e isso irrita os outros. Você também poderia ser um péssimo ouvinte.
Novamente, fique de joelhos.
Entrecruze os dedos no interior das mãos, sem os polegares. Erga os polegares e permita que eles repousem acima dos outros dedos.
Pense no Chakra da Garganta e no que ele representa. Pense na localização dele, na base da garganta.
Silenciosamente, mas de modo claro, pronuncie o som “HAM”.
Durante todo esse tempo, permita-se relaxar, ainda pensando no Chakra, no significado dele e em como ele afeta (ou deveria afetar) sua vida.
Continue fazendo isso por cinco minutos e a sensação de limpeza se intensificará novamente.
 Abra o Chakra do Terceiro Olho (azul). Assim como sugere seu nome, esse Chakra lida com o conhecimento. Quando aberto, você tem excelentes capacidades clarividentes e tende a sonhar muito. Quando pouco ativo: seu ser tende a esperar que os outros pensem por você. Você confia em crenças regularmente, e também tende a se sentir confuso maior parte do tempo. Quando hiperativo: você tende a viver num mundo imaginário todos os dias. Em casos extremos, você poderia sofrer com alucinações ou ataques frequentes de imaginação.
Sente-se de pernas cruzadas.
Coloque as mãos na frente da parte mais baixa de seu peito. Os dedos médios devem estar esticados e tocando na ponta um do outro, apontando para longe de seu corpo. Os outros dedos estão dobrados, tocando-se através das falanges. As pontas dos polegares devem estar juntas e apontando na sua direção.
Concentre-se no Chakra do Terceiro Olho e no significado dele. Pense que ele está um pouco acima do centro de suas duas sobrancelhas.
 Silenciosamente, mas de modo claro, pronuncie a palavra “OM” ou “AUM”. 
Durante esse tempo, o relaxamento do corpo deve surgir naturalmente. Continue a pensar no chakra, no significado dele e em como ele deve afetar sua vida.
Continue fazendo isso até obter a mesma sensação de limpeza de antes – só que, talvez, mais intensa
Abra o Chakra da Coroa (púrpura). Este é o sétimo Chakra e o mais espiritual de todos. Ele é responsável pela sabedoria do indivíduo e pelo fato de torná-lo uno com o universo. Quando este chakra é aberto, o preconceito desaparece de sua lista de afazeres, e você se torna mais atento ao mundo e às ligações dele com seu ser. Se pouco ativo: você tende a não ser muito espiritual, e pode ser bastante rígido em seus pensamentos. Se hiperativo: você tende a intelectualizar as coisas o tempo todo. A espiritualidade parece ser a primeira coisa em sua mente. Se você realmente estiver hiperativo, pode até ignorar necessidades físicas (alimento, água, abrigo).
Sente-se de pernas cruzadas.
Coloque a mão perante o estômago. Permita que os mindinhos apontem para cima e para longe de seu corpo. Eles devem se tocar nas pontas. Cruze os restos dos dedos. Permita que o polegar esquerdo fique abaixo do direito. 
Concentre-se no Chakra da Coroa e no significado dele. Pense nele no topo de sua cabeça.
Silenciosamente, mas de maneira clara, pronuncie o som “NG” (sim, é bastante difícil).
Agora, seu corpo deve estar completamente relaxado, e sua mente, em paz. Porém, não pare de se concentrar no Chakra da Coroa.
Essa meditação é a mais longa, e não deve durar menos de dez minutos.
AVISO: não use essa meditação para o Chakra da Coroa caso o Chakra da Raiz não seja forte ou não esteja aberto. Antes de lidar com esse último chakra, você precisa de uma base forte. Essa base será construída quando você exercitar a raiz.

Dicas

Sente-se numa área quieta e quente. Trate esse exercício como se fosse uma meditação. Durante o verão, você poderia se sentar num campo ou num jardim. Durante o inverno, num ambiente quente e sem distrações. A sauna, ainda que pouco utilizada, é um excelente lugar para sentar, se acalmar e limpar a mente.

Fonte : http://thesecret.tv.br/2014/10/como-abrir-seus-chakras/

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

COMO EDUCAR UMA CRIANÇA ÍNDIGO OU CRISTAL


                                                                                  
por Celia Fenn
Educar uma criança Índigo ou Cristal é um privilegio especial nestes tempos de turbulência e mudança. Como um pai ou mãe, tu estás a contribuir para a fundação de novos padrões de educação de crianças no planeta. Estás a emparceirar com a tua criança para elevar a ressonância da relação entre pais/criança para o mais alto nível possível nestes tempos. A criança Índigo ou Cristal veio ao planeta com a sua própria “missão”. Como um Índigo está aqui para desafiar formas e crenças existentes, e como um cristal está aqui para ensinar amor e o reconhecimento de plenos poderes. Vocês, como pais, são os parceiros nesta missão de ensinar e curar. Podem ajudar a vossa criança a realizar a sua missão começando por compreender o que é necessário de vocês. Como pais de um Índigo, podem esperar ser desafiados a cada esquina, mas tendo as técnicas para lidar com estes desafios vai-se criando uma relação mais fácil entre vocês e a vossa criança Índigo. Como pais de uma criança Cristal, vão ter de lidar com uma força de vontade muito forte e lutas de poder freqüentes.
De novo, tendo as técnicas educativas para lidar com estes assuntos vai facilitar o crescimento e o desenvolvimento da vossa criança. O Paradigma Velho de Educação O Paradigma velho de educação simplesmente não trabalha com os Índigos e Cristais. E isto é esperado. Eles estão aqui para desafiar o paradigma velho e substituí-lo por um melhor. Por isso a maneira como vocês foram educados não irá trabalhar com eles. Vocês não podem repetir os vossos próprios padrões de educação – quer conscientemente ou subconscientemente.
 Como pais de uma Nova Criança, vocês tem de tornarem-se conscientes do padrão particular de educação que escolheram. O velho paradigma era baseado na sua maior parte em Poder e Medo. Os pais viam a criança como uma responsabilidade que tinha de ser assumida, e o cargo dos pais era ter a certeza que a criança era sustentada materialmente, educada e transformada em um adulto, tal como todos os outros adultos. A criança foi criada a temer castigos e a ver os pais, professores e outros adultos como figuras de poder. A criança foi ensinada por estas figuras de poder a aceitar as normas da sociedade, mesmo que estas fossem contra as suas inclinações naturais. Os pais e assistentes domiciliários viam o controlo da criança como o seu dever. Eles tinham então o direito a castigar a criança, até com violência, se esse controlo ( geralmente em forma de regras e proibições) fosse desafiado ou ignorado.
 O objectivo das regras e proibições era para assegurar que a criança “pertencia” ou conformava-se com a sociedade. Pais do Estilo Velho frequentemente dizem coisas como “Tu vais fazer isso porque eu digo que vais, e eu sou o teu pai/mãe”, ou “tu vais fazer isso porque é o que toda a gente faz”. Os pais do Estilo Velho são Autoritários, e exigem obediência e respeito baseado na autoridade investida nesta relação de criança/pais. Neste sistema de crença, os pais são tomados como “donos” da criança e tem o direito de exigir obediência. Os pais acreditam saber mais e serem mais sábios, e por isso tem o direito de exigir certos padrões de comportamento e escolher a vida da “sua” criança.
O Paradigma Novo de Educação O paradigma novo de educação é baseado no Amor e é derivado do Centro do Coração. Neste novo paradigma, cada criança é vista como uma dádiva e privilégio. Educar é visto como uma experiência do coração, em que ao adulto é dada a tarefa de educar e assistir uma alma nova acabada de chegar ao Planeta. Esta tarefa é uma associação, em que os pais e criança partilham à aventura de criar uma experiência consciente de crescimento e aprendizagem dentro dos parâmetros educativos da relação. Neste modelo de educação baseado no coração, a criança é vista pelo que é – uma alma altamente evoluída e desenvolvida.
Esta alma Índigo ou Cristal tem a sua própria sabedoria para transmitir ao mundo, e o cargo dos pais é frequentemente o de ajudar essa criança a trazer a mensagem ao mundo. Para fazê-lo assim é necessário que a criança seja amada e educada, e encorajada a expressar ao máximo o que é que elas são e ser-lhes dada a oportunidade de desenvolverem o seu potencial total num ambiente afetuoso. De maneira a ser este tipo de pais ou assistentes domiciliários, qualidades tais como Amor, Tolerância, Respeito e Aceitação Incondicional tem de fazer parte das técnicas básicas de educar e de vocação social. Os pais também precisam de aprender e perceber as técnicas de Negociação, Comunicação e Disciplina.
AMOR Esta é A técnica de educação mais importante de todas elas. E a maior parte das pessoas imagina que “vem naturalmente”. Mas frequentemente, os pais reproduzem o seu próprio paradigma de educação já aprendido sem verdadeiramente pensarem se vem do coração ou não. Efetivamente, vocês não podem respeitar e amar a vossa criança senão se amarem e respeitarem a vocês próprios. E tantos de nós crescemos com mensagens tais como “não és bom/boa o suficiente”, que criaram auto-estima baixa e dificuldades com amor próprio e auto-aceitação. Qualquer pessoa que trabalha com crianças vai ter de vigiar a maneira como os seus problemas não resolvidos de auto-aceitação possam ser projetados na criança. A criança depois pode ser vista como “mal comportada” ou “ingovernável” ou “fora de controlo”, ou qualquer número de rótulos de “não ser bom/boa o suficiente”. Igualmente, as hostilidades e cóleras não resolvidas de um pai ou mãe são frequentemente reflectidas de volta a estes pelo comportamento da criança. Frequentemente uma criança irritada e temperamental está a representar os sentimentos reprimidos do pai ou mãe. É difícil criar uma criança Índigo ou Cristal a não ser que tenhas resolvidos os teus problemas e sejas capaz de te amar a ti próprio (a), de reconhecer os teus plenos poderes e de expressares o teu potencial total. A tua Criança Índigo ou Cristal vai ser o/a teu/tua professor (a) principal, se de facto ainda não tiveres resolvido estes problemas.
VAIS aprender a reconhecer os teus plenos poderes e a dar-te valor – á medida que eles te ensinam as técnicas. Mas é muito mais fácil se já tens estas técnicas, assim educar a tua criança torna-se uma aventura partilhada de crescimento empossado.
ACEITAÇÃO INCONDICIONAL
Esta é frequentemente uma das coisas mais difíceis para os pais. Frequentemente o orgulho dos pais exige que a criança viva á altura de certas expectativas ou que desempenhe certos cargos. Mas as crianças Índigo ou Cristais tem o seu próprio ser definido e o seu próprio sentido de quem é que são. Isto é muito claro para eles. E ás vezes este sentido de quem eles são pode estar diretamente oposto aos desejos e necessidades dos pais. Quando isto acontece, requer um pai ou mãe muito especial para conseguir dizer: ”Eu te aceito pelo que és”, e “tu não tens de ser como eu.”. Um pai ou mãe inseguro pode tomar essa precisa diferença entre ele (a) e a criança como uma ameaça, e exigir que a criança se conforme. Mas os pais Novos permitem que a criança desabroche e seja o que é, até mesmo encorajando aspectos do ser da criança que podem ser estranhos à sua maneira própria de pensar ou ser, se é aí que estão os talentos da criança. Os Novos pais também aceitam que á medida que uma criança cresce e passa pela adolescência e idade adulta, que pode escolher não seguir o caminho de carreira “seguro” e “responsável” que os pais podem desejar. O Índigo pode desejar ser criativo, ou de viajar pelo mundo e ver a vida, em vez de ir para o colégio e seguir um caminho de vida definido.
Os Novos Pais vão ter de perceber que os Índigos e Cristais vêem a vida como uma criação contínua, aonde eles são livres para se “reconstruir” sempre que lhes apetecer, à medida que seguem as suas paixões. Eles provavelmente não tem interesse nenhum em serem seguros e cautelosos, mas antes em serem apaixonados, criativos e divertidos. Isto não quer dizer que eles não vão criar abundância. Frequentemente os adultos Índigo criam o mesmo nível de abundancia que os pais antes de eles terem trinta anos. Mas eles fazem-no com meios invulgares e criativos.
RESPEITO
Isto está intimamente ligado à aceitação incondicional. Se os pais podem aceitar quem e o que a criança é, então baseado nesta aceitação pode ser construído um respeito mutuo por cada um. Este respeito mutuo é a fundação/base necessária em que a relação pais/criança será construída. Muitos pais do Estilo Velho vêem crianças como inexperientes e razoavelmente estúpidos até que possam ser ensinadas por adultos experientes e mais sábios. Os Novos Pais estão conscientes que a sua criança é um ser evoluído num corpo pequeno, e há uma troca mutua de ideais e experiências nesta relação.
Os pais ensinam à criança/alma as técnicas de sobrevivência que precisa para a vida no planeta neste momento. A Criança ensina aos pais novas perspectivas sobre a vida vindo da sua ligação mais próxima com o mundo espiritual. Este respeito mutuo significa que cada um de vocês vai permitir o outro ser o que é, sem necessidade de critica ou hostilidade se houver diferenças. De fato, os Novos pais vão ver estas diferenças como algo para ser celebrado à medida que começamos a perceber a imensa diversidade e possibilidade inerente na vida humana que existe no planeta hoje.
TOLERÂNCIA
Este tópico está relacionado com os dois acima também. Se existe aceitação incondicional, amor e respeito mútuo no lar, então também ira existir tolerância pelas diferenças e necessidades diferentes de cada pessoa na família. Esta tolerância pode depois ser alargada à sociedade mais ampla fora de casa. Se ensinares à tua criança que te aceitas a ti próprio (a), e que as aceitas a elas, então é mais provável que elas transfiram este padrão para o contacto com crianças e pessoas diferentes que conhecem na escola e em situações sociais. Esta tolerância por outros e aceitação de outros faz parte da missão das crianças Índigo e Cristais, e vai ajudar a criar um mundo aonde existe tolerância e aceitação de todos. Os Novos pais vão mostrar à sua criança que eles podem relacionar-se com ”diferentes” pessoas, com respeito. E que eles podem honrar as diferenças e celebrar a diversidade, em vez de se sentirem ameaçadas e terem medo como muitos pais do estilo velho tinham. A eficiência dos aspectos mencionados acima no Paradigma Novo de Educação, frequentemente encontra-se na habilidade dos pais de partilhar técnicas de vida com a criança. Isto é feito de maneira mais eficaz com as técnicas de Comunicação, Negociação e Disciplina.
COMUNICAÇÃO
Comunicação com a tua criança é um dos meios-chave com que podes mostrar amor e respeito. O ato de comunicar é um ato de receber e de dar. A pessoa que comunica está a dar e a partilhar idéias e a pessoa que ouve está a receber essas idéias. Os dois processos são “ativos”, em que receber ou “ouvir” é também uma habilidade. Como pais, deviam adiantar-se além de dar ordens e instruções que esperam que a vossa criança obedeça e receba sem duvidar. E acima de tudo nunca deviam perder a calma e gritar no processo de comunicar com a vossa criança. O uso de cólera e de violência na comunicação apenas ensina a criança que para conseguir o que pretende tem de fazer mais barulho e ser o mais agressivo. De igual modo, castigos físicos ensinam a criança que para obteres o que queres (obediência), tens de ser agressivo e violento. Estes padrões de comunicação serão interiorizados e podem depois ser exteriorizados quando a criança interage com crianças da mesma posição social. Crianças cristais especialmente, estão aqui para experimentar poder, e se, aprenderem de ti que violência é igual a poder, então elas vão representar isto. E frequentemente contra ti. Então é muito melhor, ensinar a tua criança a comunicar eficientemente, mas com respeito. E aqui a chave é para os dois participantes OUVIREM o que o outro tem a dizer. E no ato de ouvir realmente receber e perceber o que o outro sente e precisa. Comunica com a tua criança sobre os assuntos familiares que o/a afetam. Não assumas que só porque elas são pequenas que tem apenas de seguir o que queres. As crianças tem necessidades emocionais que deviam ser tomadas em consideração quando se tomam decisões que afetam toda a família.
NEGOCIAÇÃO
Negociação faz parte do processo de Comunicação. Se tu queres que a tua criança siga certo caminho ou faça certas coisas, então vais ter de lhes explicar porque é que precisam que eles se comportem assim. Os Índigos e os Cristais não estão interessados em ordens autoritárias, mas eles ouvem se falares calmamente e negociares o que tu queres. Se o que tu queres não os atrai particularmente, é possível negociar uma recompensa para eles fazerem o que tu pedes. Sendo assim existe uma situação de “ganha/ganha”, aonde os dois participantes ganham alguma coisa que querem. A técnica aqui não é manipulação, embora pais de Índigos espertos vão ter de estar alerta para que a sua criança não se torne manipulativa. Em vez disso, é chegar a um lugar de conforto mutuo, onde os dois participantes estão de acordo e contentes com o que tem de ser feito. Por exemplo, se arrumar brinquedos é um problema, negocia com a criança que se todos os brinquedos forem arrumados todas as noites por uma semana, então no fim-de-semana, um divertimento pode ser oferecido. Se não, não há este divertimento. A maior parte das crianças aceitará uma proposta como esta, em vez de ter a mãe continuamente a gritar porque é que os brinquedos não estão arrumados (bem, porque as crianças Índigo e Cristais tem coisas mais importantes e imaginativas para fazer do que arrumar brinquedos).
DISCIPLINA
Embora esta tenha sido deixado para ultima, é geralmente o tópico mais emotivo nas minhas discussões com os pais. Se se dá ou não “dá tarefas” como castigo, ou para impor fronteiras. Eu acredito em não usar violência, sempre. Isto apenas ensina à criança que violência é um instrumento para obter o que tu queres. No entanto, eu também acredito que o conceito de “disciplina” é pouco percebido na nossa sociedade. É equiparado a regras, regulamentos e castigos. Realmente, a palavra “disciplina” partilha a mesma raiz do que a palavra “discípulo”, e tem a ver com ensinar e aprender. E o/a professor(a) mais eficaz não é aquele que grita e é violento, a não ser que estejas no exército. Na vida normal, o ato de ensinar é mais eficaz quando vem do coração e é transmitido de uma maneira afável e atenciosa. As crianças precisam de saber aonde as fronteiras estão, e o que é esperado delas no contexto da família. Isto ajuda a assegurar uma sensação de segurança que encoraja um comportamento calmo. Mas esta informação pode ser transmitida de uma maneira terna e serena, usando as técnicas de comunicação e negociação. As técnicas de comunicação e negociação fazem verdadeiramente parte da técnica de disciplina. A vossa responsabilidade como pais é de ensinar a vossa criança – dando o exemplo e por palavras – o que é necessário deles para se tornarem adultos afetuosos que reconhecem os seus plenos poderes. Tu és o/a professor(a), e eles são os discípulos. E ás vezes, eles são os/as professores(as), e vocês, como pais, são os discípulos. Deixem a relação entre vocês ser tão afetuosa e educativa como a de Cristo com os seus discípulos.

PERGUNTAS E RESPOSTAS.
As perguntas e respostas que seguem são extraídas do livro Crianças Índigo de Teresa Guerra, onde encontrará toda a informação que necessita para responder a todas as suas questões.
O que é uma criança Índigo?
As crianças índigo possuem uma estrutura cerebral capaz de utilizarem simultaneamente as potencialidades do hemisfério direito e do hemisfério esquerdo, isso significa que elas conseguem ir muito mais além do plano racional e intelectual, desenvolvendo capacidades espaciais, intuitivas, criativas e espirituais, por isso elas necessitam também de um ambiente propício para poderem desenvolver todas as suas potencialidades ajudando-nos num futuro próximo a mudar muita coisa que precisa ser mudada no mundo em que vivemos, nomeadamente a diminuir a distância existente entre o pensar e o agir.
O “fenômeno Índigo” nasceu a partir da cor índigo que aparece associada à mente (chacra frontal) e à espiritualidade (aura de cor índigo). Segundo alguns autores, as crianças índigo estão envolvidas por uma aura azul-índigo! Nancy Ann Tappe, nos anos 80 observou que inúmeras crianças apresentavam esse tipo de aura e tinham características algo semelhantes. Na última década dos anos 90, dois autores norte-americanos Lee Caroll e J. Tober publicaram o primeiro livro sobre “As Crianças Índigo”. o A partir de então muito se tem falado destas crianças que cada vez em maior número (neste momento 90 % das crianças que nascem já trazem características Índigo, Cristal, Violeta ou outras…) estão a invadir o nosso planeta e apresentam as seguintes características: Inteligentes, sensitivas, intuitivas, com tendência hiperactiva, perceptivas, compreendem facilmente as leis universais, são muito criativas e possuem uma memória privilegiada (por vezes falam de vidas passadas com toda a naturalidade) e são dotadas, como referem alguns autores, de uma espécie de “inteligência espiritual”. Quando o assunto não lhes interessa podem apresentar características de défice de atenção, mas se, pelo contrário, algum tema lhes desperta a atenção, entregam-se apaixonadamente e passam horas atentas e envolvidas em novas descobertas.
o Vários autores referem que podem distinguir-se 4 tipos de crianças índigo: as humanistas (líderes), as conceptuais (cognitivas ou intelectuais), as artistas (portadoras grande sensibilidade e intuição) e as interdimensionais (globalmente sobredotadas mas com potencialidades espirituais invulgares).
Que características apresentam as Crianças Índigo e as Crianças Cristal? o Crianças Índigo Crianças Cristal Espírito Guerreiro que rompe com os sistemas estabelecidos Espírito Pacificador Pacificadores Meta:
Abrir caminhos
Denunciar
Não aceitam o que já não serve agora
Aversão à mentira, falsidade e manipulação
 Meta: Continuar o caminho começado pela geração índigo
Construir com energias mais subtis
Têm uma força interior extraordinária para conseguirem elevar o nível de frequência energético da sociedade
Especialidade: Denunciar - Provar os limites físicos
Especialidade: Liberdade através do exemplo - Provar os limites psíquicos
Personalidade: Em geral são extrovertidos - Pioneiros são originais, auto-suficientes, criativos, bastante autônomos - Determinação, tenacidade - Muita energia e não mostram medo em enfrentar as coisas e as pessoas
 Personalidade Cristal: Mais calmos, pacíficos e gentis. 
No geral um pouco introvertidos. Ainda mais espirituais. Ainda mais telepáticos. Ainda mais sensíveis Formas de conduta: São crianças exigentes q não se cansam de pedir coisas. Não tem medo da confrontação. Rebelde Formas de conduta: Diz o que precisa em poucas palavras mas com profundidade, e só quando lhe pedem. Irradia paz e tranquilidade. Harmoniza naturalmente a energia que o rodeia. É muito afetuoso com as pessoas e percebe as suas necessidades. Cala-se e retira-se se há conflitos, evita as confrontações Características físicas e outras. Robustos fisicamente, Fortes mentalmente. Características físicas e outras. Menos robusto física e mentalmente. Vulnerável emocionalmente. Habilidades psíquicas ativadas desde o seu nascimento. Por vezes sofre com alergias, é mais delicado Podem diagnosticar-lhes erradamente: ADD (Défice de Atenção) ADDH (Défice de atenção com hiperatividade) Podem diagnosticar-lhes erradamente: A doença de Aspergers uma forma ligeira de autismo comum na profissão de programadores, informáticos e engenheiros de sistemas. Autismo - Ser considerado uma criança desconectada, desligada É precoce em começar a falar, pode ser que comece a falar tardiamente em geral quando começam a entender que os adultos não entendem a linguagem telepática Necessidades em geral: Alimentar os seus talentos de pioneiros e de lideres. Ferramentas de organização do trabalho.  Aprender a diplomacia e a cortesia Necessidades em geral: Utilizar e nutrir as suas habilidades e os seus talentos de pacificadores. Técnicas de limpeza energética e psíquica sensível Intercâmbio de energia com a natureza.
Desde quando começaram a aparecer no planeta?
Não é a primeira vez que o planeta assiste à chegada de consciências que trazem características diferentes do habitual que põem em causa as culturas instaladas. Poderíamos enumerar uma quantidade delas, que desde há muito, vêm surgindo aqui e ali para nos abrirem um pouco a porta do conhecimento, na maior parte das vezes, foram perseguidos, mal entendidos, na época em que viveram, e até, alguns chegaram a ser mortos. Tudo isto só porque apresentaram comportamentos diferentes e formas de pensar que punham em causa as instituições e organizações políticas ou religiosas vigentes. Temos, por exemplo: Pitágoras, Sócrates, Platão, Aristóteles, Jesus Cristo, Leonardo da Vinci, Gandhi, Shweitzer, Einstein e muitos outros….Eles surgiam para ajudarem a que a mudança fosse algo possível de acontecer e com a sua coragem e determinação se abrissem caminhos novos e diferentes. Graças a eles a humanidade foi dando os seus passos no sentido de romper com velhas tradições de pensamento e culturas. • o • Como identificar as Crianças Índigo? o Propomos que façam um pequeno teste às vossas crianças para poderem identificá-las, ou não, como crianças índigo. Este teste (embora com algumas adaptações) é apresentado por Lee Carroll no seu livro As Crianças Índigo.  Trata-se de uma criança muito intuitiva (parece adivinhar as coisas) e traz consigo, desde a nascença, uma certa realeza comportando-se como tal?
 Sentem que merecem estar aqui e admiram-se quando outros não os reconhecem. Revelam-se bastante sensitivos (parecem observar, ver, ouvir e detectar acontecimentos, objectos e situações aparentemente impossíveis)?
São muito sensíveis à música, à pintura, às paisagens grandiosas e sublimes, ao belo?
Dizem, com naturalidade aos pais quem são e donde vêm e alguma vez referiram ter falado com anjos, Deus, extraterrestres ou outras entidades?
Preocupam-se muito com questões humanitárias, a fome, as guerras, os problemas ambientais, com os animais abandonados ou maltratados?
Gostam de ver programas sobre História, Religião e Arte na TV ou na Internet?
Sentem-se frustrados com sistemas que obedecem a rituais e sem criatividade, apresentam outras formas de fazerem as coisas, tanto em casa como na escola, o que os torna rebeldes ou simplesmente desinteressados?
Costumam desenhar figuras exóticas, seres extra-terrestres, figuras estranhas?
Apreciam conversar sobre Deus, o princípio do Mundo, a Vida, os OVNIS, etc?
Parecem ser anti-sociais, e, por vezes a escola é o local onde lhes é muito difícil socializar. Apreciam a solidão. Gostam de se fechar no quarto para ficar sozinhos?
Têm dificuldade em aceitar uma autoridade absoluta. Falam ou escrevem sobre assuntos que parecem não ser para a sua idade e formação? o Se respondeu SIM a mais de 4 perguntas…esteja mais atento ao seu filho ou educando, porque poderá estar perante uma criança índigo, por isso tente retirar dele mais informações, mas proceda com carinho e amor verdadeiro, porque estas crianças, devido à sua sensibilidade e capacidades extra sensoriais, apercebem-se facilmente das suas intenções, sobretudo se estas não foram para seu bem. Como sabem elas trazem consigo um verdadeiro detector de mentiras e, intuitivamente, leem os pensamentos das pessoas com quem tratam. 
Qual a educação mais adequada para estas crianças e jovens? o Em primeiro lugar é fundamental que exista para a criança uma só escola e uma só educação. O complexo processo educativo, para atingir os seus plenos objetivos deve fazer um compromisso com todos os seus intervenientes que em conjunto devem-se envolver em uníssono: pais, professores, alunos. Todos têm que ter consciência de três verdades insofismáveis:
 O potencial humano é muito superior àquilo que nos convenceram. (Einstein desenvolveu, apenas, entre 5 e 10% das capacidades do seu cérebro….)
A educação deve ser adquirida naturalmente e com prazer, porque educar sem prazer é deseducar e é como um dia sem sol.
A educação e a aprendizagem são o único motivo que nos trouxe a este planeta, por isso, deve ser feita com esmero. o Um sistema de educação alternativo e muito conhecido é o da pedagogia Waldorf que explica de uma forma harmoniosa a relação existente entre o processo íntimo do desenvolvimento da criança e do jovem e as modificações sofridas pelo homem em sua evolução histórica, pois ajuda a criança a passar por um processo evolutivo de crescimento, amadurecimento e consciencialização progressivos até atingir a maturidade. Para isso promove um acompanhamento adequado com respeito pela sua individualidade e criatividade, para que floresça e desabroche livremente em todas as suas vertentes.
Existem no nosso país escolas adequadas a estas crianças? o Existem muito poucas escolas com pedagogias adequadas e preparadas para promoverem uma educação adequada a estas e muitas outras crianças. 
Têm algumas características que fazem parte de crianças índigo.
Apresentam alguns problemas de concentração e atenção (Sintomas de Desordem de falta de Atenção. Podem apresentar problemas para se concentrarem nas suas tarefas. Podem saltar de tema nas conversas (palestras, dissertações, etc.)
Têm uma verdadeira empatia por algumas pessoas e sentem-se bem com pessoas que tenham a sua vibração, mas têm, também, uma profunda intolerância pela estupidez.
São muito intuitivos, muito criativos e desfrutam fazendo coisas, mesmo que espalhem tudo à sua volta como um caos, sentem-se bem assim…mesmo que os outros reclamem da desordem.
É difícil para eles fazerem um trabalho repetitivo e obrigatório e sobretudo na escola recusavam-se a fazê-lo.
Vivem em constante mudança e têm, ainda hoje, problemas com a autoridade. Rejeitam, muitas vezes, a autoridade do professor ou mesmo dos pais quando procuravam impô-la. Questionaram-na e continuam questionando a autoridade.
Aprendem rapidamente e quando acham que já sabem o suficiente aborrecem-se e desinteressam-se pelos assuntos?
Se uma coisa ou um tema lhes interessa põem aí toda a sua atenção e não se importam de estar horas a fazer o mesmo.
Na escola parecia que tinham “picos” e não paravam quietos, quando a matéria não lhes interessava, não lhe servia para nada ou achavam que já sabiam o suficiente sobre o assunto.
Por vezes mostra ser extremamente sensíveis, ou emocionalmente instáveis, chorando ao mínimo motivo (sem proteção). Ou podem mostrar uma certa falta de emoção (proteção completa).
Por vezes revoltam-se com certas coisas ou pessoas, parecendo que têm problemas com a Ira.
Sentem uma verdadeira irritação e ira quando privam dos seus direitos e detestam que os observem ou controlem os teus passos, ficam irritados quando alguém está sempre a observá-los e a criticá-los.
Procuram o significado da vida e sentem uma vontade grande de mudar ou até melhorar o mundo aderindo, por vezes, à espiritualidade, a alguma religião ou a grupos ou livros de auto-ajuda.
Tiveram alguma experiência psíquica, premonições (ver anjos, seres extrafísicos, fantasmas…) experiências fora do corpo, ouvir ruídos ou vozes, etc.
É sensível à eletricidade e por vezes os relógios não funcionam, as lâmpadas apagam-se quando passa por baixo deles, os aparelhos eléctricos funcionam mal ou queimam-se fusíveis ou rebentam lâmpadas…
Já, alguma vez, tiveram consciência da existência de outras dimensões, de extraterrestres ou da existência de outras realidades paralelas.
São muito expressivos sexualmente, mas também podem recusar a sexualidade por aborrecimento ou para conseguirem uma ligação espiritual mais elevada. Podem explorar tipos alternativos de sexualidade.
Tiveram poucos ou nenhum exemplo índigo para imitar.
Se conseguem encontrar o seu equilíbrio podem transformar-se em indivíduos muito realizados, fortes, sãos e felizes.
Muita Paz Amor e Luz

terça-feira, 3 de novembro de 2015

O CICLO DOS SETE ANOS DA VIDA.


“A vida tem círculos de sete anos, ela se move em círculos de sete anos exatamente como a terra faz uma rotação em seu eixo em vinte e quatro horas. Ninguém sabe porque não são nem vinte e cinco nem vinte e três horas. Não há nenhum jeito de se responder isso. É simplesmente um fato. Assim, não me pergunte porque a vida se move em círculos de sete anos. Eu não sei. O máximo que eu sei é que ela se move em círculos de sete anos. E se você compreender esses círculos de sete anos, você compreenderá uma grande coisa sobre o crescimento humano.
Os primeiros sete anos são os mais importantes porque os alicerces da vida estão sendo assentados. É por isso que todas as religiões estão muito preocupadas em agarrar as crianças o mais rápido possível. Os judeus circuncidam as crianças. Que bobagem! Mas eles estão carimbando a criança como uma judia. Essa é uma maneira primitiva de carimbar. Ainda se faz isso com o gado aqui nas redondezas.
Aqueles primeiros sete anos são os anos em que você é condicionado, é preenchido com todos os tipos de idéias que irão atormentá-lo ao longo de toda a sua vida, que irão distraí-lo de sua potencialidade, que irão corrompê-lo, que nunca irão lhe permitir ver claramente. Elas sempre virão como nuvens diante de seus olhos e irão fazer com que tudo fique confuso. As coisas são claras, muito claras. A existência é absolutamente clara. Mas os seus olhos têm camadas e mais camadas de poeira.
E toda essa poeira foi arranjada nos primeiros sete anos de sua vida, quando você era tão inocente, tão confiante, que qualquer coisa que lhe fosse dita você aceitava como sendo verdadeira. E mais tarde, será muito difícil você descobrir tudo aquilo que entrou em seus alicerces. Terá se tornado quase parte de seu sangue, ossos, de sua própria medula. Você perguntará mil outras questões, mas você nunca perguntará a respeito dos alicerces básicos de suas crenças.
A primeira expressão de amor para com a criança é deixá-la absolutamente inocente em seus primeiros sete anos, sem condicionamento, deixá-la por sete anos completamente selvagem, uma pagã. Ela não deveria ser convertida ao hinduismo, ao islamismo, ao cristianismo. Qualquer um que esteja tentando converter a criança, não tem compaixão, é cruel, está contaminando a própria alma de um viçoso recém-chegado. Antes mesmo que a criança tenha formulado perguntas, ela já terá recebido respostas com filosofias , dogmas e ideologias pré-fabricadas. Essa é uma situação muito estranha. A criança não perguntou a respeito de Deus e você já está lhe ensinando.  Por que tanta impaciência? Espere!
Se algum dia a criança demonstrar interesse por Deus e começar a perguntar a respeito, então tente dizer a ela não apenas a sua idéia sobre Deus, porque ninguém tem qualquer monopólio. Coloque diante dela todas as idéias de Deus que estiveram presentes em diferentes povos, em épocas diferentes, por religiões, culturas e civilizações diferentes. E lhe diga: ‘Você pode escolher dentre essas aquela que mais lhe atrai. Ou você pode inventar a sua própria, se nenhuma estiver adequada. Se todas lhe parecerem defeituosas, e você achar que pode ter uma idéia melhor, então invente a sua própria. Ou se você achar que não há jeito de inventar uma idéia sem falhas, então abandone toda essa história, ela não é necessária. Um homem pode viver sem Deus.’
Não há qualquer necessidade de que o filho tenha que concordar com o pai. Na verdade parece muito melhor que ele não tenha que concordar. É assim que a evolução acontece. Se toda criança concordar com o pai, então não haverá qualquer evolução, porque o pai terá concordado com seu próprio pai, e todo mundo estará no ponto em que Deus deixou Adão e Eva: nus e expulsos do jardim do Éden. Todo mundo estará lá. O homem tem evoluído porque os filhos têm discordado de seus pais, dos pais de seus pais e de todas as tradições. Toda essa evolução é uma tremenda divergência com o passado. Quanto mais inteligente você for, mais você irá discordar. Mas os pais valorizam as crianças que concordam e condenam as que discordam.
Até os sete anos, se a criança puder ser deixada inocente, não corrompida pelas idéias dos outros, assim tornar-se-á impossível distraí-la de seu crescimento potencial.Os primeiros sete anos da criança são os mais vulneráveis. E elas estão nas mãos dos pais, dos professores, dos padres….
Como defender as crianças dos pais, dos padres e dos professores é uma questão de tamanha proporção que parece quase impossível de se fazer. Não é uma questão de ajudar a criança. A questão é proteger a criança. Se você tiver uma criança, proteja-a de si mesmo. Proteja a criança dos outros que possam influenciá-la, pelo menos até os sete anos, proteja-a. A criança é como uma pequena plantinha, fraca e suave. Um simples vento forte pode destruí-la, qualquer animal pode comê-la. Você põe um fio protetor ao redor dela, mas não a aprisiona, você está simplesmente protegendo-a.Quando a planta estiver maior, o fio será removido.
Proteja a criança de todo tipo de influência de modo que ela possa permanecer ela mesma. E isso é só uma questão de sete anos, porque então o primeiro círculo estará completo. Aos sete anos ele estará bem enraizado, centrado, forte o suficiente. Você não sabe o quanto uma criança de sete anos pode ser forte porque você só tem visto crianças corrompidas. Elas carregam os medos e a covardia de seus pais, mães e familiares. Elas não são elas mesmas.
Se uma criança permanecer sem ser corrompida por sete anos… Você ficará surpreso ao encontrar tal criança. Ela será tão afiada como uma espada. Seus olhos serão claros, seus insights serão claros. E você verá nela uma tremenda força que você não poderá encontrar nem mesmo num adulto de setenta anos.
Se você é um pai (ou mãe), você precisará muito dessa coragem para não interferir. Abra portas para direções desconhecidas de modo que a criança possa explorá-las. Ela não conhece o que ela tem dentro dela, ninguém sabe. Ela terá que tatear no escuro. Não faça com que ela tenha medo do escuro, não faça com que ela tenha medo do fracasso, não faça com que ela tenha medo do desconhecido. Dê a ela suporte. Quando ela estiver indo para uma jornada desconhecida, ofereça a ela todo o seu suporte, com todo o seu amor, com todas as suas bênçãos.
Não deixe que ela seja afetada pelos seus medos. Você pode ter medos, mas mantenha-os consigo mesmo. Não descarregue esses medos em cima da criança, porque isso será interferência.
Depois dos sete anos, no próximo círculo de sete anos, dos sete aos quatorze, algo novo é acrescentado à vida: os primeiros alvoroços da energia sexual da criança. Mas elas são apenas uma espécie de ensaio.
Ser pai é uma tarefa difícil. Assim, a não ser que você esteja pronto para assumir tal tarefa difícil, não se torne um pai. As pessoas simplesmente seguem se tornando pais e mães sem saber o que estão fazendo. Você está trazendo uma vida à existência e todo o cuidado do mundo será necessário.
Agora, quando a criança começa a brincar com seus ensaios sexuais, é o tempo em que os pais mais interferem, porque foi assim que fizeram com eles. Tudo o que eles sabem é o que foi feito com eles, assim eles seguem fazendo o mesmo com as suas crianças. As sociedades não permitem ensaio sexual, pelo menos não permitiram até o século XX, exceto nas duas e três últimas décadas em alguns países muito avançados. Agora já existem escolas mistas para as crianças, mas em um país como a Índia, mesmo agora, a educação mista começa a surgir apenas no nível universitário.
O menino de sete anos e a menina de sete anos não podem estar no mesmo internato. E este é o momento para eles, sem qualquer risco, sem perigo de gravidez, sem que quaisquer problemas surjam para suas famílias; este é o momento em que lhes deveriam ser permitidas todas as brincadeiras.
Sim, isso terá uma conotação sexual, mas será só um ensaio, não se trata de um drama teatral verdadeiro. E se você não permitir a eles nem mesmo esse ensaio, de repente então, um dia a cortina se abrirá e o verdadeiro drama começará… E eles não saberão o que está acontecendo e não haverá nem mesmo aquela pessoa escondida no palco para lhes soprar o que devem fazer. Você terá bagunçado a vida deles completamente.
Esses sete anos, o segundo círculo da vida, são significantes como um ensaio. Eles se encontrarão, se misturarão, brincarão e se conhecerão. E isso ajudará à humanidade a se livrar de quase noventa por cento das perversões. Se às crianças dos sete aos quatorze for permitido estarem juntas, nadarem juntas, estarem nuas juntas, noventa por cento das perversões e noventa por cento das pornografias irão simplesmente desaparecer. Quem irá dar atenção a essas coisas?
Quando um garoto conheceu tantas garotas nuas, que interesse uma revista tipo Playboy poderá ter para ele? Quando uma garota tiver visto tantos garotos nus, eu não vejo qualquer possibilidade de existir curiosidade a respeito do outro. Isso simplesmente desaparecerá. Eles irão crescer juntos naturalmente, não como duas espécies diferentes de animais. É assim que eles crescem agora, como duas espécies diferentes de animais. Eles não pertencem à mesma espécie humana, eles são mantidos separados. Mil e uma barreiras são criadas entre eles, e não lhes permitem qualquer ensaio de sua vida sexual que está chegando…
Se você tiver feito o dever de casa direitinho, se você tiver brincado com sua energia sexual exatamente com o espírito de um desportista (e naquela idade este é o único espírito que você poderia ter), você não se tornará um pervertido, um homossexual.  Todo tipo de coisas estranhas não virão à sua cabeça, porque você está se movendo naturalmente com o outro sexo e o outro sexo está se movendo com você. Não haverá qualquer bloqueio e você não estará fazendo nada errado com quem quer que seja. Sua consciência estará clara porque ninguém pôs nela idéias do que é certo e do que é errado. Você simplesmente está sendo o que você é. 
Dos quatorze aos vinte e um o seu sexo amadurece. E isso é significante para se entender: se o ensaio tiver sido bom no período dos sete aos quatorze quando o sexo amadurece, acontece uma coisa muito estranha que você nem mesmo deve ter pensado a respeito, porque não lhe foi dada a oportunidade. Eu disse a você que o segundo círculo de sete anos, dos sete aos quatorze, deu a você um vislumbre de antes da peça teatral. O terceiro círculo de sete anos da a você um vislumbre do que vem depois.Você está ainda com garotas ou garotos, mas agora uma nova fase começa em seu ser: você começa a se apaixonar.
Não é ainda um interesse biológico. Você não está interessado em procriar, você não está interessado em se tornar marido ou esposa. Esses são os anos dos jogos românticos. Você está mais interessado na beleza, no amor, na poesia, na escultura, que são fases diferentes de romantismo. 
Dos vinte e um aos vinte e oito é um tempo em que eles podem se acertar. Eles podem escolher um companheiro. E eles são capazes de escolher agora, através de toda a experiência dos dois círculos passados eles podem escolher o companheiro certo. Não há mais ninguém que possa fazer isso por você. Isso é algo como um pressentimento.  Nenhuma aritmética, nenhuma astrologia, nenhuma quiromancia, nenhum I-Ching poderão fazer isso.
Isso é um pressentimento: entrando em contato com muitas, muitas pessoas, de repente alguma coisa dá um clique que nunca deu com qualquer outra pessoa. E isso clica com tanta certeza e tão absolutamente, que você não pode nem mesmo duvidar. Mesmo se você tentar duvidar, você não conseguirá. A certeza é tão tremenda. Com esse clique vocês se acertam.
Entre os vinte e um e os vinte e oito, em algum lugar, se tudo correr bem do jeito que eu estou dizendo, sem interferência de outros, então vocês se acertam. E o período mais agradável da vida vem 
dos vinte e oito aos trinta e cinco: o mais alegre, o mais pacífico e harmonioso, porque duas pessoas começam a se derreter e a se fundir uma com a outra. 
Dos trinta e cinco aos quarenta e dois, um novo passo, uma nova porta se abre. Se até os trinta e cinco você sentiu profunda harmonia, uma sensação orgástica e tiver descoberto a meditação através disso, então, dos trinta e cinco aos quarenta e dois vocês ajudarão um ao outro a ir mais e mais fundo na meditação sem sexo, porque o sexo neste ponto começa a parecer infantil, juvenil. Quarenta e dois anos é o tempo certo quando a pessoa deveria ser capaz de saber exatamente quem ela é.
Dos quarenta e dois aos quarenta e nove ela vai mais fundo e mais fundo na meditação, mais e mais para dentro de si mesmo, e ajuda o companheiro no mesmo caminho. Eles se tornam amigos. Não mais existe marido e não mais existe esposa. Esse tempo já passou. Isso já deu a sua riqueza para a sua vida. Agora existe alguma coisa mais alta, mais alta que o amor. Isso é amizade, um relacionamento de compaixão para ajudar o outro a ir mais fundo dentro de si mesmo, a se tornar mais independente, a se tornar mais só, como duas árvores altas, separadas mas ainda próximas uma da outra, ou dois pilares num templo suportando o mesmo teto, estando tão próximos e tão separados, tão independentes e tão sós. 
Dos quarenta e nove aos cinqüenta e seis essa solitude se torna o foco de seu ser. Tudo no mundo perde o significado. A única coisa significante que permanece é essa solitude.
Dos cinqüenta e seis aos sessenta e três você se torna totalmente o que você está para ser: o florescimento potencial. 
Dos sessenta e três aos setenta você começa a ficar pronto para deixar o corpo. Agora você sabe que não é o corpo, você sabe que também não é a mente. O corpo era conhecido como separado de você em algum lugar quando você tinha trinta e cinco anos. Que a mente está separada de você foi conhecido em algum lugar quando você tinha quarenta e nove anos. Agora, tudo mais foi deixado de lado exceto a auto observação. Só a pura consciência, a chama da consciência permanece com você, e isso é a preparação para a morte.
Setenta é a duração de vida natural para o homem. E se as coisas se moverem em seu curso natural, então ele morre com tremenda alegria, em grande êxtase, sentindo-se imensamente abençoado porque a sua vida não foi sem significado e que, pelo menos, ele encontrou o seu lar. E por causa dessa riqueza, dessa realização, ele é capaz de abençoar toda a existência.
Só por estar perto de tal pessoa, quando ela está morrendo, é uma grande oportunidade. Você sentirá, na medida em que ele deixa o corpo, algumas flores invisíveis caindo sobre você. Embora você não possa vê-las, você poderá senti-las.” 
Fonte: Osho – From Darkness to Light

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

FUNÇÃO PSICOLÓGICA DOS SETE CHAKRAS MAIORES


A FUNÇÃO PSICOLÓGICA DOS SETE CHACRAS MAIORES
       Fonte : http://www.caminhantes2.com/page_87.html

"À proporção que o ser humano amadurece e os chacras se desenvolvem, cada qual representa os padrões psicológicos que envolvem a vida do indivíduo. 
Quase todos reagimos a experiências desagradáveis obstruindo o sentimento e detendo grande quantidade do fluxo natural de energia.

Isso influi no desenvolvimento e na maturação dos chacras, do que resulta a inibição de uma função psicológica plenamente equilibrada. 
e uma criança, por exemplo, for rejeitada muitas vezes tentando dar amor a outrem, deixará provavelmente de tentá-lo, e buscará sustar os sentimentos interiores de amor, aos quais responde com atos. 
Para fazê-lo, terá de suspender o fluxo de energia através do chacra do coração. 
Quando se interrompe ou desacelera o fluxo de energia que passa por esse chacra, compromete-lhe o desenvolvimento. 
Por fim, é muito provável que de tudo isso resulte um problema de ordem física.

O mesmo processo funciona no caso de todos os chacras. 
Toda vez que uma pessoa obstrui uma experiência que está tendo, seja ela qual for, obstrui, por sua vez, os seus chacras, os quais se acabam desfigurando. 
Os chacras ficam “obstruídos”, atravancados de energia estagnada, giram irregularmente, para trás (num movimento contrário ao dos ponteiros do relógio), e até, em caso de doença, ficam severamente distorcidos ou rasgados.

Quando os chacras funcionam normalmente, cada qual está “aberto” e gira na direção dos ponteiros do relógio, a fim de metabolizar as energias necessárias do campo universal. 
Um giro no sentido dos ponteiros do relógio tira energia do Campo de Energia Universal (CEU) para o chacra, de maneira muito semelhante à da regra da mão direita no eletromagnetismo, segundo a qual um campo magnético mutável em tomo de um fio induzirá uma corrente naquele fio.

Segurando o fio com a mão direita, os dedos apontarão na direção do pólo magnético positivo. 
O polegar, automaticamente, apontará na direção da corrente induzida. 
Às mesmas regras funcionam no caso dos chacras. 
Se você mantiver a mão direita sobre um chacra, de maneira que os dedos se enrolem no sentido dos ponteiros do relógio em torno da borda exterior do chacra, seu polegar apontará para o corpo e na direção da “corrente”. 
Assim classificamos o chacra de “aberto” às energias que entram. 
Ao contrário, se você enrolar os dedos da mão direita na direção contrária à dos ponteiros do relógio em tomo do chacra, o polegar apontará para fora, na direção do fluxo da corrente. 
Quando o chacra gira num movimento contrário ao dos ponteiros do relógio, a corrente flui para fora do corpo e, desse modo, interfere no metabolismo. 
Em outras palavras, as energias necessárias, e que experimentamos como realidade psicológica, não fluem para o chacra quando este gira no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. 
Nessas condições, classificamos o chacra de “fechado” às energias que entram.

A maioria das pessoas que tenho observado tem três ou quatro chacras que giram na direção contrária à dos ponteiros do relógio em qualquer tempo. 
De ordinário, eles se abrem cada vez mais em decorrência da terapêutica. 
Como os chacras não são apenas metabolizadores de energia, mas também dispositivos que sentem a energia, servem para falar-nos sobre o mundo que nos rodeia. 
Se “fecharmos” os chacras, não permitiremos que entre a informação. 
Dessa forma, quando fazemos nossos chacras fluírem no sentido oposto ao dos ponteiros do relógio, lançamos nossas energias para fora, para o mundo, sentimos o que é a energia que lançamos para fora e dizemos que é o mundo. 
Em psicologia, dá-se a isso o nome de projeção.

A realidade imaginada que projetamos sobre o mundo relaciona-se com a “imagem” do que supúnhamos fosse o mundo através das nossas experiências infantis e através da mente da criança que éramos então. 
Como cada chacra está relacionado com uma função psicológica especifica, o que projetamos através de cada um deles estará dentro da área geral em que cada qual funciona e será muito pessoal para nós, porque a experiência de vida de toda pessoa é única. 
Assim, medindo o estado dos chacras, podemos determinar nossas atuais questões de vida a longo prazo.
John Pierrakos e eu relacionamos a disfunção de cada chacra com um distúrbio psicológico.

Qualquer perturbação no chacra, medida pelas técnicas rabdománticas, mostra uma disfunção nessa área de relacionamento psicológico . 
Desse modo, medindo o estado dos chacras, habilitamo-nos a diagnosticar as necessidades psicológicas do cliente. 
Também trabalho diretamente com os chacras no intuito de levar a cabo uma mudança psicológica. 
Inversamente, descobrimos que os padrões psicológicos descritos pelos terapeutas estão ligados ao campo de energia humana em localizações, formas e cores predizíveis
A Figura mostra a localização dos sete centros principais de energia dos chacras utilizados para diagnosticar estados psicológicos. 
Eles estão divididos em centros mentais, centros de vontade e centros de sentimento. 
Para a saúde psicológica, é preciso que os três tipos de chacras, a saber, da razão, da vontade e da emoção, estejam equilibrados e abertos. 
Os três chacras da área da cabeça e da garganta governam a razão; os que se localizam na frente do corpo governam as emoções, seus equivalentes nas costas governam a vontade. 
VEJA A TABELA dos principais chacras e da sua função psicológica, abaixo.
TABELA DE CHACRAS MAIORES E FUNÇÃO PSICOLÓGICA ASSOCIADA
CENTROS MENTAISASSOCIADOS COM
7 - Centro da Coroa
Integração da personalidade total com a vida e aspectos espirituais da humanidade.
6A - Centro da Testa
Capacidade de visualizar e compreender conceitos mentais.
6B - Executivo Mental
Capacidade de por idéias em obras de maneira prática.
CENTRO DA VONTADE
5B - Base do Pescoço
Sentido do EU, dentro da sociedade e da nossa profissão.
4B - Entre as Omoplatas
Vontade do EGO, ou vontade dirigida para o mundo exterior.
3B - Centro Diafragmático
Cura, intencionalidade dirigida para nossa saúde.
2B - Centro Sacro
Quantidade de energia sexual.
1 - Centro Coccígeno
Quantidade de energia física, vontade de viver.
CENTROS DO SENTIMENTO
5A - Centro da Garganta
Aceitação e assimilação.
4A - Centro do Coração
Sentimento de AMOR a outros seres humanos, abertura para a vida.
3A - Plexo Solar
Grande prazer e expansividade, sabedoria espiritual e consciência da universalidade da vida. Quem é você dentro do UNIVERSO.
2A - Centro Púbico
Qualidade de amor ao sexo oposto, concessão e recebimento do prazer físico, mental e espiritual.
Observemos as áreas gerais de funcionamento psicológico de cada chacra. 

1 - O primeiro chacra, o centro coccigiano (1):
Relaciona-se com a quantidade de energia física e com a vontade de viver na realidade física. 

Quando a força vital funciona plenamente através desse centro, a pessoa tem muita vontade de viver na realidade física. 
Quando a força vital funciona na sua plenitude, por meio dos três chacras inferiores, combinada com um fluxo pujante pelas pernas abaixo, vem com ela uma clara e direta afirmação de potência física. 
O cóccix atua como bomba de energia sobre o nível etérico, ajudando a dirigir o fluxo de energia pela espinha, de baixo para cima.
A afirmação de potência física, combinada com a vontade de viver, dá ao indivíduo uma “presença” de força e vitalidade. 
Ele afirma: “Estou aqui agora” e, com efeito, se acha bem fundamentado na realidade física. 
A “presença” da força e da vitalidade emana dele em forma de energia vital. 
Ele age amiúde como gerador, ativando os que o rodeiam, recarregando-lhes os sistemas de energia. 
Possui uma forte vontade de viver.

Quando se obstrui ou fecha o centro coccigiano, bloqueia-se a maior parte da vitalidade física da força vital, e a pessoa não produz uma impressão vigorosa no mundo físico. Ela não está “aqui”. 
Evitará a atividade física, estará por baixo em matéria de energia e poderá até ser “enfermiça”. 
Faltar-lhe-á força física.
2 - O centro púbico (chacra 2A):
Relaciona-se com a qualidade do amor ao sexo oposto que a pessoa é capaz de sentir. 
Estando aberto, facilita a concessão e o recebimento do prazer sexual e físico. 
Se este centro estiver aberto, a pessoa apreciará o ato sexual e, provavelmente, será orgástica. 
O orgasmo pleno do corpo, todavia, exige que todos os centros estejam abertos.
O centro sacro (chacra 2B) relaciona-se com a quantidade de energia sexual da pessoa. 
Com o centro aberto, esta sente a sua força sexual. 
Se ela obstruir o chacra, a força e a potência sexual que tiver, sejam elas quais forem, serão fracas e decepcionantes. 
Não terá provavelmente muito impulso sexual, tenderá a evitar o ato sexual, negando-lhe a importância e o prazer que proporciona, do que resultará a subnutrição dessa área. 
Como o orgasmo banha o corpo de energia vital, o corpo deixará de ser alimentado dessa maneira, e não receberá a nutrição psicológica da comunhão e do contato corporal com outrem.
Relação entre os chacras 2A e 2B. 
Os atos sacros como parceiros do chacra púbico. 
Nos dois pontos em que o centro frontal e o centro dorsal se juntam, no coração do chacra, na espinha, a força vital manifesta o seu segundo impulso e propósito físico mais poderoso — o do desejo de união sexual. 
Essa força poderosa rompe as barreiras auto-impostas entre duas pessoas e as deixa mais próximas uma da outra.

Desse modo, a sexualidade da pessoa está ligada à sua força vital. (Isso é verdade, naturalmente, em relação a todos os centros: qualquer um deles que seja obstruído também obstrui a força vital na área relacionada.) 
Como a área pélvica do corpo é a fonte da vitalidade, qualquer centro obstruído nessa área reduz a vitalidade física e sexual. 
Para a grande maioria da humanidade, a energia sexual atravessa esses dois chacras sexuais e os carrega e descarrega no orgasmo, num movimento que revitaliza e limpa o corpo com um banho de energia, livrando o sistema do corpo da energia bloqueada, dos produtos de refugo e da tensão profunda.O orgasmo sexual é importante para o bem-estar físico.
O mútuo abandono na comunhão profunda, através do dar e do receber no ato sexual, é um dos modos principais que a humanidade tem de liberar a “separabilidade” do ego e experimentar a unidade. 
Pondo de parte o amor e o respeito a singularidade do parceiro, esta é uma experiência sagrada que coroa os profundos impulsos evolutivos primordiais no nível físico e os profundos anseios espirituais de união com a Divindade. 
É o casamento entre os aspectos espirituais e físicos de dois seres humanos.

Para os que já atingiram essa comunhão e passaram a outras fases ao longo do caminho espiritual, algumas disciplinas espirituais, como o ioga de Kundalini e a tradição tântrica, afirmam que essa descarga já não é necessária ao bem-estar da pessoa. (A maioria dos seres humanos não figura nessa categoria.) 
Muitas práticas espirituais utilizam a meditação para conter, transformar e redirigir a energia sexual ao longo de diferentes canais de energia, movendo-a ao longo da corrente de força vertical pela espinha acima para ser transformada em energia vibratória mais elevada, empregada na construção dos corpos de energia espiritual superior. 
Essa prática, muito poderosa e potencialmente perigosa, precisa ser feita sob orientação capaz. 
Em seu livro Kundalini, Gopi Krishna fala na transformação, dessa maneira, da sua semente física, o esperma, em energia espiritual, ou Kundalini.
Muitas práticas espirituais advogam a retenção do esperma, ou semente espiritual, para transformação.
Obstruções nos chacras 2A e 2B. 
A obstrução do centro púbico pode resultar na impossibilidade de alcançar o orgasmo, na mulher que é incapaz de se abrir e de receber alimentação sexual do companheiro. 
Ela provavelmente não conseguirá fazer conexão com a vagina e talvez não goze a penetração, mostrando-se mais inclinada à estimulação do clitóris do que à penetração. 
Poderá também querer ser sempre o parceiro agressivo no ato sexual, isto é, ficar por cima e iniciar a maioria dos movimentos. 
A distorção aqui cifra-se em que ela precisa estar sempre no controle. 
Num estado saudável, ela desejaria ser ativa às vezes e receptiva em outras ocasiões mas, nesse caso, teme inconscientemente os poderes do parceiro. 
Com desvelo, paciência, carinho e aceitação do companheiro, ela poderá, aos poucos, abrir o chacra púbico para receber e desfrutar a penetração. 
É preciso também que investigue os sentimentos mais profundos de medo e recusa do parceiro, que acompanham esta sua condição, para encontrar as imagens de onde vêm os sentimentos acima descritos. 
Não estou querendo dizer que a mulher não deve ser agressiva no ato sexual. Estou me referindo apenas a um tipo de desequilíbrio no dar e no receber.

Uma grave obstrução do chacra púbico, no homem, geralmente é acompanhada de orgasmo precoce ou de incapacidade de ereção. 
O homem tem medo, em algum nível profundo, de entregar toda a sua força sexual e, por isso, a retém. 
O fluxo de energia amiúde é interrompido, atravancado ou redirigido para as costas, para fora do chacra sacro, de modo que ele emite a energia, no orgasmo, pelo segundo chacra dorsal, em vez de emiti-la pelo pênis. 
Essa experiência, às vezes dolorosa, resulta numa aversão ao orgasmo e numa evitação do ato sexual, o que precipita dificuldades em outros níveis com a companheira, como acontece com a mulher não-orgástica. 
Está visto que, muitas vezes, por meio da lei segundo a qual “o semelhante atrai o semelhante”, essas pessoas se encontram e partilham do problema mútuo. 
Num número demasiado de vezes, a “pseudo” solução tem sido pôr a culpa no parceiro e sair à procura de outro, o que apenas perpetua a situação, até que o “dono” do problema se reconheça finalmente como tal. 
Nesse ponto, pode começar o trabalho de desenterrar as imagens ou crenças que foram a origem de tudo.

É uma bênção, nesses casos, ter um parceiro que aceita, compreensivo e vigorosamente empenhado, ajudar. 
Se as duas pessoas, em lugar de se recriminarem mutuamente, admitirem a dificuldade, poderão concentrar-se em dar amor, compreensão e apoio um ao outro e, assim, desenvolver uma nova forma de mutualidade. 
Esse tipo de crescimento demanda tempo e paciência. 
Demanda a concessão verdadeira, sem exigir que os seus desejos sejam satisfeitos pela outra pessoa. 
E, à medida que a confiança e o respeito mútuos crescem, a partir da renúncia às recriminações e da outorga do amor, a sexualidade costuma abrir-se e crescer, numa troca nutritiva. 
Não é incomum estar fechado um desses centros quando o outro está aberto. 
Muitas vezes é precisamente assim que os pares de chacras (dianteiro/traseiro) funcionam nas pessoas. 
O funcionamento será exagerado num deles e reduzido no outro, porque a pessoa não tolera a força de ter ambos os aspectos de um chacra funcionando ao mesmo tempo. 
Para alguns, por exemplo, é muito difícil sentir uma tremenda força sexual e estar, ao mesmo tempo, muito aberto para dar e receber no ato do amor. 
A força sexual transmuda-se não raro em fantasia, em vez de permitir que o momento se expanda pela imersão do eu nas profundezas e mistérios pessoais do parceiro ou parceira. 
Os seres humanos, infinitamente belos e maravilhas complexas, raro permitem a si mesmos vagar desinibidos por essa beleza e maravilha. 
Os problemas psicológicos que acompanham o desequilíbrio nos chacras 2A e 2B acarretam circunstâncias de vida insatisfatórias.

Por exemplo, quando o centro dorsal é forte numa direção idêntica à dos ponteiros do relógio, a pessoa terá um forte impulso sexual e, provavelmente, uma grande demanda de relações sexuais. 
O problema está em que a grande quantidade de energia e impulso sexuais não é acompanhada da capacidade de dar e receber sexualmente. 
Dessa maneira, será muito difícil satisfazer a um impulso forte. 
Se o centro dorsal estiver forte numa direção contrária à dos ponteiros do relógio, o mesmo será verdade; o impulso, entretanto, também provavelmente será acompanhado de imagens negativas, talvez até de fantasias sexuais violentas. 
É evidente que isso tornará o impulso ainda mais difícil de satisfazer, e o dono de uma configuração dessa natureza terá de empenhar-se em muita sublimação a fim de evitar totalmente a questão, por envergonhar-se desses sentimentos íntimos. 
Por outro lado, a pessoa pode ter muitos parceiros sexuais e, nesse caso, perder a possibilidade de uma comunhão profunda entre duas almas no ato sexual. 
A pessoa pode romper compromissos sexuais ou ser incapaz de assumi-los.
3 - O plexo solar (chacra 3A)
está associado ao grande prazer que deriva do profundo conhecimento do nosso lugar único e ligado dentro do universo. 
Uma pessoa que tenha aberto o chacra 3A pode erguer os olhos para o céu estrelado, à noite, e sentir que lhe pertence. 
Está firmemente assentada no seu lugar dentro do universo. 
E o centro do seu aspecto único de expressão do universo manifesto e disso lhe advém sabedoria espiritual.

Se bem que o chacra do plexo solar seja mental, seu funcionamento saudável está diretamente vinculado à vida emocional do individuo. 
Isso é verdade porque a mente ou os processos mentais servem de reguladores da vida emocional. 
A compreensão mental das emoções as coloca numa estrutura de ordem e define de maneira aceitável a realidade.

Se estiver aberto e funcionar harmoniosamente, o centro terá uma vida emocional profundamente satisfatória, que não o esmagará. 
Quando, porém, estiver aberto, mas a membrana protetora estendida sobre ele estiver rasgada, terá grandes extremos não controlados de emoções. 
Poderá sofrer a influência de fontes exteriores, procedentes do astral, que talvez o confundam. 
Poderá perder-se no universo e nas estrelas. 
cabará sentindo dores físicas na área, em virtude de um uso exagerado desse chacra, e poderá acabar padecendo de uma moléstia, como o esgotamento ad-renal.
Se estiver fechado, esse centro lhe obstruirá os sentimentos, não lhe permitindo talvez sentir coisa alguma. 
Ele não se dará conta do significado mais profundo das emoções, que empresta outra dimensão à existência. 
Poderá não estar ligado à própria unicidade dentro do universo e ao seu propósito maior.

Muitas vezes esse centro funciona como obstáculo entre o coração e a sexualidade. 
Se ambos estiverem abertos e o plexo solar obstruído, os dois funcionarão separadamente; isto é, o sexo não estará profundamente ligado ao amor, e vice-versa. 
Os dois se ligam muito bem quando um deles dá tento de sua existência firmemente enraizada no universo físico e da longa linha histórica de seres humanos que serviram para criar o veículo físico que a pessoa possui agora. 
Nunca devemos subestimar o quão profundamente físico é o ser que cada um de nós representa.
O centro do plexo solar é muito importante no que diz respeito ao relacionamento humano. 
Quando uma criança nasce, subsiste um umbigo etérico entre mãe e filho. 
Esses cordões representam um relacionamento humano. 
Toda vez que uma pessoa estabelece relação com outro ser humano, crescem cordões entre os doischacras 3A. 
Quanto mais fortes forem as associações entre as duas pessoas, tanto mais fortes e mais numerosos serão os cordões. 
Nos casos em que a relação está terminando, os cordões vão-se desligando devagar.

Também se desenvolvem cordões entre outros chacras de pessoas relacionadas umas com as outras, mas os cordões do terceiro chacra parecem uma reencenação do relacionamento entre o filho e a mãe, e são muito importantes em termos de análise transacional no processo terapêutico. 
A análise transacional é um método de determinar a natureza da sua interação com outras pessoas. 
Você interage com elas como uma criança interagiria com um dos pais (filho/pai)? 
Ou interage como se elas fossem a criança e você o adulto (adulto/criança)? Ou age como adulto? 
Esse tipo de análise revela muita coisa acerca de suas reações pessoais diante de outras pessoas. 
A natureza dos cordões do chacra, que você constrói na sua primeira família, será repetida nas relações seguintes, que você construir depois. 
Quando você é criança, os cordões filho/mãe representam exatamente isso, a relação entre o filho e a mãe. 
Quando adulto, você, muito provavelmente, cria cordões dependentes filho/mãe entre você e seu companheiro ou companheira. 
À proporção que se movimenta pela vida e amadurece, você transforma gradativamente os cordões filho/mãe em cordões adulto/adulto.
O centro diafragmático (chacra 3B),
localizado atrás do plexo solar, está associado à nossa intenção no tocante à saúde física. 
Se alguém tiver muito amor à saúde dirigido ao próprio corpo, e intentar mantê-lo saudável, esse centro estará aberto. 
Também conhecido como Centro da Cura, associa-se à cura espiritual. 
Diz-se que em alguns curadores o mesmo centro, muito grande e desenvolvido é também um centro da vontade, como o localizado entre as omoplatas, e menor, por via de regra, do que os outros centros da vontade, a não ser em pessoas com capacidades curativas. 
Esse centro, associado ao centro do plexo solar na parte dianteira do corpo, estará habitualmente aberto se o centro do plexo solar estiver aberto. 
Se uma pessoa tiver o plexo solar aberto e, por conseguinte, estiver coerente ao seu lugar no universo, admitindo-se que ele se ajuste tão perfeitamente quanto cada haste de relva e os “lírios do campo”, a auto-aceitação dessa pessoa se manifestará, no nível físico, como saúde física. 
A saúde total — mental, emocional e espiritual — exige que todos os centros estejam abertos e equilibrados.
O leitor verá, à medida que passarmos pelas descrições dos chacras, que os aspectos frontais e dorsais de cada um funcionam juntos como um par, e que o equilíbrio entre eles é mais importante do que tentar escancarar apenas um.
4 - O chacra do coração (chacra 4A)
é o centro por cujo intermédio amamos. 
Através dele flui a energia do nexo com toda a vida. 
Quanto mais aberto estiver esse centro, tanto maior será a nossa capacidade de amar um círculo de vida cada vez mais amplo. 
Quando o centro funciona, nós nos amamos, amamos nossos filhos, nossos companheiros, nossas famílias, nossos animais de estimação, nossos amigos, nossos vizinhos, nossos conterrâneos, nossos semelhantes e todas as criaturas da terra.

Através desse centro, ligamos cordões aos centros do coração das pessoas com as quais temos uma relação de amor. 
Isso inclui filhos e pais, assim como amantes e cônjuges. 
Vocês, provavelmente, já ouviram a expressão “cordões do coração”, referente a esses cordões. 
Os sentimentos de amor que fluem através do chacra muitas vezes nos trazem lágrimas aos olhos. 
Depois de experimentarmos esse estado aberto de desejo, compreendemos quanta falta nos fez antes e choramos. 
Quando o chacra está aberto, a pessoa pode ver todo o individuo dentro do seu semelhante. 
Pode ver a unicidade, a beleza e a luz interiores em cada individuo, bem como os seus aspectos negativos ou subdesenvolvidos.
No estado negativo (fechado), a pessoa tem dificuldade em amar — amar no sentido de dar amor sem nada esperar de volta.

O chacra do coração é o mais importante dos que se utilizam no processo curativo. 
Todas as energias metabolizadas através dos chacras sobem pela corrente de força vertical, atravessando as raízes dos chacras e entram no chacra do coração antes de saírem das mãos ou dos olhos do curador. 
No processo de cura, o coração transforma as energias do plano da terra em energias espirituais e as energias do plano espiritual em energias do plano da terra para serem usadas pelo paciente.
Isto será mais desenvolvido no capitulo sobre a cura.

No meio do caminho entre as omoplatas, o chacra 4B se associa à vontade do ego, ou vontade externa. 
O centro a partir do qual agimos no mundo físico. 
Saímos em pós daquilo que desejamos.
Se o centro girar no sentido horário, tomaremos uma atitude positiva no tocante à realização de coisas na vida e veremos outras pessoas como sustentáculos das realizações. 
Teremos experiências para sustentar essa opinião porque as vivemos. 
Experimentaremos a concordância entre a nossa vontade e a vontade divina. 
Veremos a vontade dos nossos amigos em harmonia com a nossa. 
Se você quiser, por exemplo, escrever um livro, imaginará seus amigos ajudando-o e imaginará o livro sendo aceito pelos editores com palavras como estas: “Sim, é exatamente o que estávamos procurando.”

Por outro lado, se o centro estiver girando em sentido anti-horário, o oposto será verdadeiro. 
Suporemos erroneamente que a vontade de Deus e a de outras pessoas se opõem à nossa. 
As pessoas parecerão estorvos em nossa caminhada para obter o que desejamos ou em nosso afã de realizar alguma coisa. 
Teremos de passar pelo meio ou por cima delas para conseguir o que desejamos, em lugar de vê-las como se nos estivessem ajudando. 
Acreditaremos em declarações como: “minha vontade se sobrepõe a sua e minha vontade se sobrepõe à de Deus”.
Aqui estão envolvidas crenças arraigadas em relação ao modo com que o universo funciona.

Uma imagem do universo como sitio basicamente hostil, onde os agressores fortes sobrevivem, às vezes se reduz a: “se eu não conseguir o que quero, é sinal de que minha sobrevivência final está em jogo”. 
A pessoa funciona por controle e procura tornar o seu mundo seguro controlando os outros. 
A solução, para ela, consiste em compreender o modo com que cria um ambiente hostil através da sua agressão e, em seguida, arriscar-se a deixar que tudo vá como vai e verificar se a sobrevivência é possível sem controle. 
A assunção desse risco conduzirá finalmente a experiências de um universo benigno, abundante e seguro, em que a existência da pessoa é apoiada pelo todo.

Em outro caso, o centro pode ser superativo. 
Pode ter dimensões muito amplas no sentido horário acompanhado de um pequeno chacra do coração na mesma direção ou na direção contrária. 
Nesse caso, a vontade da pessoa não é particularmente negativa; é tão-somente usada para cumprir a função que o centro do coração cumpriria. 
Em lugar de ser capaz de deixar correr, de confiar e amar, isto é, em vez de mandar mais energia pelo chacra do coração (4A), a pessoa a compensa com a sua vontade. 
Deixa correr mais energia através do aspecto dorsal do chacra 4 entre as omoplatas. E pode estar dizendo veladamente: “Quero seguir o meu caminho sem precisar pensar na sua humanidade.” 
Essa pessoa funciona mais pela vontade do que pelo amor, ou pelo poder sobre o intimo mais do que pelo poder proveniente do intimo. 
E a distorção em virtude da qual “possuiríamos” o nosso parceiro, ou parceira, em lugar de sermos seus iguais.

5 - O chacra da garganta (5A)
localizado na frente da garganta, associa-se à tomada de responsabilidade pelas nossas necessidades pessoais. 
O recém-nascido elevado ao peito, mas precisa sugar antes de conseguir a nutrição. 
O mesmo princípio vigora pelo resto da vida. 
À proporção que a pessoa amadurece, a satisfação das suas necessidades repousa cada vez mais sobre si mesma. 
Alcança-se a maturidade e esse chacra funciona apropriadamente quando deixamos de censurar os outros pelas nossas falhas e nos aventuramos a criar o de que precisamos e o que desejamos.

O centro mostra também o estado da pessoa no respeitante ao recebimento do que quer que lhe esteja destinado. 
Se o centro for medido como se fosse contrário ao sentido horário, a pessoa não receberá o que lhe é dado.
Isto se associa, em primeiro lugar, a uma imagem do que lhe está destinado. 
Ou seja, se a pessoa enxerga o mundo como um lugar negativo, geralmente hostil, será cautelosa e alimentará expectativas negativas a respeito do que a aguarda. 
Poderá esperar mais hostilidade, violência ou humilhação do que amor e nutrição. 
Como ela constrói um campo de força negativa com suas expectativas negativas, atrairá para si uma alimentação negativa.
Vale dizer, se ela tiver expectativas de violência, terá violência dentro em si mesma e, portanto, a atrairá, consoante a lei segundo a qual o semelhante atrai o semelhante, como ficou explicado no Capitulo 6 sobre a natureza do Campo da Energia Universal.

À medida que a pessoa abre o centro da garganta, atrai, pouco a pouco, mais alimentação até poder receber tanta que será capaz de manter o centro da garganta aberto na maior parte do tempo. 
Nesse ínterim, pode atrair uma alimentação negativa logo após a abertura do centro, por acreditar que é isso o que lhe está reservado. 
Depois que tiver passado por essa experiência, e se tiver ligado à causa original dentro em si mesma e houver reencontrado a confiança interior, reabrirá o centro da garganta. 
O processo de abrir e fechar continuará até que todas as concepções errôneas sobre receber ou deixar entrar se transformem em confiança num universo benigno e alimentador.

O aspecto de assimilação que ocorre no verso do quinto chacra (5B), ao qual às vezes se da o nome de centro profissional, está associado ao sentido do eu da pessoa dentro da sociedade, da profissão e entre os iguais. 
Se uma pessoa não se sentir à vontade nessa área da sua vida, o desconforto poderá ser coberto pelo orgulho, que compensa a falta de respeito próprio.
O centro localizado na parte posterior do pescoço estará geralmente aberto se a pessoa for bem-sucedida e bem-ajustada ao trabalho e satisfeita com esse trabalho como a sua tarefa na vida.
Se ela tiver escolhido uma profissão ao mesmo tempo estimulante e satisfatória e estiver dando o melhor de si no trabalho, este centro estará em pleno florescimento. 
A pessoa será profissionalmente bem-sucedida e estará recebendo apoio para alimentar-se do universo. 
A não ser esse o caso, ela se absterá de dar o que tem de melhor. 
Será mal-sucedida e disfarçará a ausência de sucesso com o orgulho. 
“Sabe” intimamente que seria “melhor” se pudesse dar o que tem de melhor ou se obtivesse um emprego mais estimulante. 
Seja como for, nunca faz uma coisa nem outra, e se socorre da defesa do orgulho a fim de evitar o verdadeiro desespero que há por baixo. 
Sabe que, na verdade, não está vencendo na vida. 
Desempenhará provavelmente o papel de vitima, declarando que a vida não lhe deu oportunidades para que pudesse desenvolver o seu grande talento.
Há que liberar o orgulho e há que sentir e liberar a dor e o desespero também.

Nesse centro, desvelaremos outrossim o medo do fracasso que obstrui o impulso de sair para fora e criar o que tão deveras desejamos. 
Isso também é válido em relação às amizades pessoais e à vida social em geral. 
Evitando o contato, a pessoa evita igualmente revelar-se e sentir, de um lado, o medo de não ser querida e, de outro, a competição e o orgulho (“sou melhor do que você; você não é suficientemente bom para mim”). 
Uma vez que os nossos sentimentos de rejeição nascem dentro de nós e depois os projetamos para fora, sobre o outro, evitamos que o outro evite a rejeição. 
Assumir o risco de procurar conseguir a profissão por que ansiamos, de mover-nos na direção dos contatos que ambicionamos e de revelar nossos sentimentos a respeito são maneiras de liberá-los e, desse modo, abrir o chacra.
6 - O centro da testa (chacra 6A)
está associado à capacidade de visualizar e compreender conceitos mentais.
Isso inclui os conceitos de realidade, ou o universo da pessoa, ou a maneira com que ela vê o mundo, ou como acha que o mundo provavelmente lhe responderá. 
Se o centro girar no sentido anti-horário, a pessoa terá conceitos mentais confusos ou imagens acerca da realidade que, sobre não serem verdadeiras, são geralmente negativas. 
Quem os adota projeta-os no mundo e por eles cria o seu mundo. 
Se o centro estiver atravancado e fraco, a pessoa terá, de ordinário, obstruídas suas idéias criativas pela simples razão de que a quantidade de energia que atravessa o centro é pequena. 
Se o centro girar vigorosamente no sentido horário, a pessoa terá a capacidade de gerar idéias fortes, que são negativas.
Se isso estiver combinado com um centro executivo que funciona vigorosamente, localizado na base da cabeça (chacra 6B), isso poderá devastar a vida da pessoa.
Durante o processo terapêutico de purificar ou de classificar nossas imagens de crença negativa, quando uma imagem surge no sistema de energia e começa a funcionar de maneira dominante, o centro girará, provavelmente, em sentido anti-horário, ainda que gire, de hábito, no sentido oposto. 
O processo terapêutico traz a imagem para o primeiro plano e faz que ela se manifeste na vida da pessoa. 
Com ajuda terapêutica, esta compreenderá e verá claramente a imagem como ela é. 
O centro, então, virará ao contrário e passará a girar no sentido horário. 
Por via de regra, o movimento em sentido anti-horário pode ser detectado pelo terapeuta amadurecido em razão da qualidade instável do sentimento que acompanha o movimento nesse sentido. 
Será manifesto para o terapeuta não ser esse o estado normal das coisas. 
O chacra, por exemplo, pode até mostrar um movimento caótico, a indicar ao terapeuta que uma questão relativa a um dos conceitos de realidade do cliente lhe está abalando vigorosamente a personalidade.
Na parte dorsal da cabeça, o centro executivo mental (chacra 6B) se associa à implementação das idéias criativas formuladas através do centro da testa. 
Se o centro executivo da vontade estiver aberto, as idéias da pessoa serão seguidas da ação apropriada para fazê-las materializarem-se no mundo físico. 
Se não estiver aberto, a pessoa terá dificuldade para aproveitar suas idéias.

É especialmente frustrante ter o centro frontal (6A) aberto e o dorsal fechado. 
A pessoa tem muitas idéias criativas, que nunca parecem funcionar. 
Existe habitualmente uma desculpa que as acompanha e que põe a culpa no mundo exterior. 
De ordinário, a pessoa precisa simplesmente exercitar-se na maneira de levar avante, passo a passo, o que deseja realizar. 
Ao fazer esse trabalho gradativo, muitos sentimentos emergirão. 
“Não posso suportar uma espera tão longa”; 
“Não quero assumir a responsabilidade por esse acontecimento”; 
“Não quero pôr à prova essa idéia na realidade física”; 
“Não aceito esse longo processo de criação. Quero que tudo aconteça sem tanto trabalho”; 
“Você faz o trabalho, eu entro com a idéia.” Essa pessoa provavelmente não se exercitou, desde o início, no modo de dar os passos simples no mundo físico para levar a cabo o propósito escolhido, por ser provavelmente avessa a estar na realidade física e na posição de aprendiz.

Por outro lado, se o centro girar no sentido dos ponteiros do relógio e o centro da idéia girar em sentido contrário, teremos uma situação ainda mais inquietante. 
Ainda que os conceitos básicos da pessoa não estejam na realidade, ela continuará a levar adiante os conceitos distorcidos com certa dose de sucesso. 
Se você acredita, por exemplo, que este mundo é um lugar detestável, onde “todo mundo procura os seus interesses, de modo que cada qual pega o que quer”, e você tem a capacidade de fazê-lo porque sabe como se haver, ou seja, se a sua vontade executiva está funcionando, você poderá agir como um criminoso. 
Nesse caso, é provável que o seu coração também esteja atravancado. 
Sua vida comprovará sua idéia, até certo ponto. Você será bem-sucedido, até certo ponto, até ser apanhado. 
Ou, com esse tipo de configuração, você tentará fazer que aconteça alguma coisa, o que é simplesmente impossível no mundo físico. 
Ou você poderá ser o autor do movimento que executa as idéias de outra pessoa, sejam elas quais forem.
7 - O centro da coroa (chacra 7)
está associado à conexão da pessoa com sua espiritualidade e a integração de todo o seu ser, físico, emocional, mental e espiritual.
Se o centro estiver fechado, a pessoa provavelmente não terá uma conexão experiencial com a sua espiritualidade. 
Não terá provavelmente o “sentimento cósmico” e não saberá do que estão falando as pessoas quando falam de suas experiências espirituais. 
Se o centro estiver fechado, a pessoa provavelmente experimentará com freqüência sua espiritualidade de forma muito pessoal, peculiar a ela. 
Essa não é uma espiritualidade definida pelo dogma nem se relaciona facilmente com palavras. 
É, antes, um estado de ser, um estado de transcendência da realidade mundana para o infinito. 
ai além do mundo físico e cria no individuo um sentido de totalidade, de paz e fé, dando um sentido de propósito à sua existência."