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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

ENERGIA







ENERGIA VIBRACIONAL 


Mas afinal, o que é energia? Energia, segundo Albert Einstein, é uma força que lhe permite realizar um ou mais trabalhos e para este cientista do séc. 20, toda matéria é feita de energia, ou seja, tudo no universo é composto de várias manifestações de uma mesma coisa chamada energia. 
Os mais diversos tipos de energia, como a elétrica, a magnética, a onírica, a chi, a sha, tem graus vibracionais diversos fazendo com que pareçam ser emanações diferentes, mas não passam apenas de formas de energia, afinal quem não ouviu a máxima “nada se perde tudo se transforma”. 
Ë assim que funciona a energia eletromagnética. 
O melhor exemplo são as ondas de rádio, pois conforme o nº de hertz é a emissora que você capta. Ainda não compreendeu? Passemos, então aos detalhes. O magnetismo se propaga em raios ou ondas, como a experiência que Leonardo Da Vinci fez jogando pedras na água e observando as ondas que a matéria (água) em movimento causavam. Deduziu deste modo que o som (vibração, hoje já sabido que é a vibração das partículas ondas é medido é Angstrons, medida também usada pelos radiestesistas; e a vibração, o “tremer” ou o som (mesmo que, as vezes, inaudível para os nossos ouvidos) das partículas movimentadas é medida em hertz. Para que todos estes dados? 
Para você saber que o homem é um ser eletromagnético que emite ondas de energia e estas causam alterações no meio em que vivem, como o aparelho de ultra-som. E a intervenção de diferentes vibrações num campo em que a energia está desequilibrada para fins de cura, tendo como conseqüência o retorno ao seu equilíbrio normal foi chamada pelo prof. Dr. Richard Gerber de Medicina Vibracional.    
Nas suas palavras: “Albert Einstein provou aos cientistas que energia e matéria são duas manifestações diferentes da mesma substância Universal. Esta energia Universal é a energia ou vibração básica, da qual todos nós somos constituídos. Assim, a tentativa de se curar o corpo através da manipulação deste nível básico energético ou vibracional da substância pode ser chamada de medicina vibracional.”  
Na nova visão holística, este conceito se torna bem mais abrangente. Pois neste novo conceito, energia é absolutamente tudo. Hoje já foram identificados muitos tipos de energia: a energia solar, radioativa, indutiva, elétrica, atômica, térmica, luminosa, plásmica, cósmica, vital e outras. 
Também foi descoberto que toda ou qualquer energia é manipulável, ou seja, você pode direcioná-la e transformá-la. Uma fonte de energia luminosa pode ser canalizada por um cristal e se transformar num lazer com aptidões e características diferentes da primeira. O nosso interesse neste se restringe ao estudo de dois tipos de energia: a vital (ki) e a cósmica (rei). 
A primeira é a energia responsável pela manutenção da vida, sendo ela animal, vegetal, mineral ou entérica. E a segunda é o que muitos chamam de energia onírica, espacial, Cósmica ou Chi do Céu (para os chineses). A energia vital na sua camada mais densa (veremos quando tratarmos de corpos) pode ser vista através das fotos Kirlian ou através de uma filmadora com sensor áurico de baixa captação vibracional. O grau vibracional humano varia de 6 à 7 hertz.  Quando alguma desarmonia ocorre nos campos energéticos somente uma intervenção (interna – autocura, ou externa, terapia) de uma energia (agulhas, calor, bioenergética, Feng Shui, homeopatia, floral, etc...) equilibradora ou de grau vibracional sutil (Reiki, Chi Kung Avançado, Magnified Healing, etc...) poderá harmonizá-la novamente e com esta interferência é que se da a cura. Esta energia cósmica de alta vibração (acima de 20 Hertz). Tem suas características próprias e somente pode ser sentida ou percebia, mas não vista (salvo por videntes, até os dias de hoje pelo menos). Você já pensou no que é um vidente? Clarividentes são pessoas que lêem as informações advindas das ondas alheias e o seu cérebro traduz por imagens, por isto que muitas vezes quando um vidente diz que vê você num emprego, por exemplo, com papéis e não diz exatamente qual, não significa necessariamente que esta enrolando ou mentindo, mas sim que a imagem que captou de você não foi acessada pelo cérebro do vidente. Imagine uma vidente que mal tem o primeiro grau nos estudos visualizando você como diretor da IBM Computers, o máximo que este conseguirá dizer é que vê você num cargo importante, fora do país, atrás de uma mesa grande. Por isto é que durante muito tempo qualquer energia mais leve ou mais luminosa era considerada sagrada e qualquer coisa mais incompreensível era do demônio.  Nós emitimos ondas? Com certeza. 
Quantas vezes uma pessoa lhe desagradou sem você conhecê-la previamente e por mais que você ou seu terapeuta tentassem você não encontrou nela nenhuma característica que fizesse a ligação com algo que você não gosta. 
Esta impressão gratuita na verdade é o seu corpo lendo uma emanação vibracional que previamente já foi recebida e causou sensação de desagrado, como por exemplo uma onda igual a emanada por alguém que você nunca gostou e que lhe importunava, por mais que a nova pessoa teoricamente não seja nem um pouco semelhante com a outra a vibração é igual ou similar sendo suficiente para gerar uma memória de desconforto ou até mesmo uma implicância permanente. 
Então a partir de agora pense muito bem antes de julgar gratuitamente alguém e mais tente ter pensamentos leves ao adentrar qualquer ambiente isto faz com que seu cérebro emita um comando para todo o seu corpo e este passa a se codificar e emitir ondas com estas mensagens. 
Você saberá que está sendo sincero quando sentir-se bem, pois não resolve ficar repetindo afirmações positivas a si mesmo se está magoado, doente ou realmente fora de equilíbrio.  
Qual é a diferença entre uma espécie de energia curativa e outra? 
A diferença está na densidade, ou seja, no tipo de onda que emana. 
Quanto menor a onda mais densa a energia, quanto maior a onda menor a densidade, e assim como os raios do sol se desfragmentam em cores quanto passam pela chuva, criando o arco-íris, também as ondas tem suas cores definidas pelo tamanho da onda que emitem, ou seja, quanto mais para tons de vermelho e terra mais densa a energia, e mais leve ou sutil esta será quanto mais violáceo for seu tom. Nas curas holísticas como o Magnified Healing (TM) os tons de luz que se percebem pela vidência variam do azul claro ao branco dourado e predominando o violeta.  

CUIDADO: CADA TIPO DE ENERGIA SE ADAPTA A UM PROBLEMA, ASSIM COMO CADA ESPECIALIDADE DA MEDICINA TRATA UMA DOENÇA. NÃO ROTULE: COMO, POR EXEMPLO, QUANTO MAIS SUTIL MAIS MILAGROSO OU MELHOR, POIS ISTO NÃO É VERDADE.  
Para cada problema existe uma forma ideal de trabalho. Observe que você necessita de uma broca para furar um dente mas apenas de um bisturi para cortar a pele. 
Você necessitará de energias mais densas para tratar de falta de energia ou causar alteração nas camadas mais densas e utilizará energias mais sutis para trabalhos de reequilíbrio e nas camadas mais sutis dos seres. 
Também existem outras características que diferenciam as curas como a forma de canalização ou ativação.  

ENERGIA VITAL  
A Energia Vital é única, chamada por diversos nomes conforme as localidades que as empregam. "Prana" para os Indus, "Ki" para os Japoneses, "Chi" para os Chineses, "Baraka" para os Islâmicos, "Orgônio" para Wilhelm Reich, "Energia Cósmica" para os Brasileiros, "Energia Bioplasmática" para os Russos, "Mana" para os Kahunas, "Ruach" para os Judeus, "Elan Vital" pelos Franceses, "Pneuma" pelos Gauleses, "Orenda" pelos Índios da América do Norte, "Ka" pelos antigos Egípcios e assim sucessivamente. Embora seja a mesma, existem diversas formas de canalizá-la, dai a Cura Prânica, Johrei (Igreja Messiânica), Passe Espírita e Magnetismo (Religião Espírita) e outras. 
O Reiki se distingue dessas todas pela forma de canalizar a energia para os clientes, forma única, momento em que você se torna Reikiano e além disso, trabalha não só com a energia "Ki" mas com uma mescla resultante da Energia Universal "Rei" originária de nosso "Criador" + a Energia "Ki". Outro aspecto a destacar, é que nas outras formas de canalização, você trabalha com a sua própria energia "Ki", diferença essa, fundamental do Reiki que você trabalha com a fonte "Rei" que é Inesgotável e nas aplicações, você se alimenta também dela, sendo na realidade sempre um auto-tratamento. 

ORIGEM DE UMA DAS PARCELAS DA ENERGIA VITAL "Ki"  
Um número infinito de forças emanam de nosso Sol, mas três delas são independentes e chegam ao nosso planeta: Fohat ou eletricidade, Prâna (Ki) que é a Energia Vital e Kundalini ou Fogo Serpentino. Sob o nome de Fohat estão incluídas todas as energias físicas conhecidas e conversíveis entre si, como a eletricidade, o magnetismo, a luz, o calor, o som, etc. Vamos destacar aqui, a que está diretamente ligada ao Reiki que é o Prâna (Ki). Como no Reiki a origem da redescoberta é Japonesa, só utilizaremos a palavra "Ki". O nosso Sol é o reservatório da força vital "Ki" e dele emanam as correntes vitais que vibram através de todo organismo vivo sobre a face de nosso planeta Terra. Uma pequena parcela de "Ki" é absorvida diretamente dos alimentos que ingerimos e uma outra diminuta parcela vem geneticamente através do DNA quando nascemos.  a.. 
Para os japoneses, essa força vital é conhecida com o nome de "Ki".  b.. Paracelso, dava-lhe o nome de "arqueu" e afirmava que : - "Todo microcosmo está potencialmente contido no "liquor vitae", fluido nervoso... no qual se encontram a natureza, e a essência de todos os seres".  c.. 
É o "Ki" que dá aos órgãos físicos a atividade sensorial e que transmite as vibrações externas aos centros sensórios situados do campo energético próximo à pele chamado campo etérico ou corpo etérico do homem. Assim, o "Ki" segue os nervos do corpo que atuam como transmissores, não só dos impactos exteriores, como da energia motora que provém do interior de nosso organismo.  d.. 
O "Ki" emanado do Sol penetra nos átomos físicos que flutuam na atmosfera terrestre e que, em virtude de seu brilho e de sua extrema atividade, podem esses glóbulos de energia serem vistos difundidos na atmosfera, por qualquer pessoa que se dê ao trabalho de olhar para o ar, principalmente em dias ensolarados. 
A melhor maneira de discerni-los é desviar o olhar do Sol e fixar o foco visual a alguns metros de distância, num fundo livre de céu. 
Os glóbulos são brilhantes e incolores podendo ser comparáveis a luz branca. 
Quando o Sol brilha, a vitalidade se renova sem cessar e os glóbulos de "Ki" são gerados em quantidades incríveis. Ao passo que em tempo nublado, com demasiada poluição no ar ou quando temos inversão térmica, se nota grande diminuição do número desses glóbulos presentes na atmosfera. Podemos observar que a noite parece estar suspensa a sua produção, pois eles não podem ser vistos. 
Assim, no inverno a produção de "Ki" é menor do que no verão e a escassez de "Ki" na atmosfera tende a provocar estados depressivos e tristeza nos seres humanos. Estes estados mentais são conhecidos como "distúrbio sazonal afetivo" aqui, a falta do "Ki" provoca alterações na química cerebral produzindo humores melancólicos, estes distúrbios são comuns em países do hemisfério norte devido aos longos períodos de inverno a que estão sujeitos.  Universalmente é aceito que quanto mais "Ki" você tem, mais vitais serão os seus processos mentais e corporais. Equilibrado, o "Ki" dá origem às seguintes qualidades:  RESULTADO DO "KI" EQUILIBRADO  Vivacidade mental - Sistema nervoso responsivo - Boa coordenação motora - Ritmos corporais equilibrados (fome, sede sono, digestão, eliminação) - Entusiasmo - Realização espiritual - Formação adequada de tecidos - Sono saudável - Forte imunidade a doenças - Vitalidade física - Senso de jovialidade.  Estas são as qualidades naturais da vida humana quando equilibrada e plena. 
O "Ki" exaurido é diretamente ligado ao envelhecimento e à morte. Nada pode permanecer vivo quando o "Ki" está ausente, porque ele é inteligência e consciência, os dois ingredientes vitais que animam a matéria física. O "Ki" pode ser experimentado de muitos modos: quando você está tomado de súbita energia, sente o influxo de uma clareza e vivacidade súbitas, ou simplesmente percebe que está no "fluxo", a sua atenção foi atraída para o "Ki". 
Algumas pessoas o sentem como uma corrente de energia em seus corpos. Estas sensações tendem a ser consideradas como sendo qualquer outra coisa (zumbido no ouvido, nervos formigando, pulsação acelerada), mas isto não passa de um reflexo do modo como somos ensinados a perceber os nossos corpos.  
Na Índia o corpo é percebido primeiro como um produto da consciência e apenas secundariamente como objeto material. A conservação do "Ki" é considerada extremamente importante, e os antigos ensinamentos transmitem as seguintes regras básicas para assegurar a presença no corpo de um "Ki" equilibrado e vital em todas as idades:  

DIETA 
Coma alimentos frescos, preferencialmente produzidos em casa. O "Ki" mais elevado se encontra em alimentos saídos diretamente da horta. Comida velha rapidamente perde seu "Ki". Na verdade, qualquer coisa velha, borolenta, rançosa ou mofada indica ausência da energia vital e deve ser evitada. Alimentos industrializados também têm um nível muito baixo de "Ki". A água de beber deve ser pura; a melhor é a água da fonte ou a resultante da neve derretida. A água poluída é deficiente de "Ki". 

EXERCÍCIOS 
A atividade física aumenta o "Ki" ao trazer energia para o corpo, a menos que levada ao ponto de exaustão. Exaustão e fadiga são importantes indicadores da exaustão do "Ki". (Na medicina ocidental também reconhecemos esta questão: quando o exercício físico é conduzido a um ponto além das reservas de oxigênio do corpo, ele tem que ganhar energia metabolizando seus próprios tecidos).  

RESPIRAÇÃO 
A fonte principal de "Ki" do organismo é a respiração, o que, numa ótica mais ampla, capta o oxigênio, e, num nível mais sutil, capta a energia da vida. O "Ki" é assim literalmente identificado como o sopro de vida. Os sábios antigos consideravam que a qualidade da vida de uma pessoa seria refletida na qualidade de sua respiração. Quando a respiração é refinada, lenta e regular, a circulação do "Ki" está alcançando todos os níveis de corpo e mente, promovendo um estado de equilíbrio completo.  

COMPORTAMENTO 
Nossos atos podem danificar ou alimentar o "Ki" do corpo. Um comportamento tenso, áspero, conflituoso ( a que hoje em dia chamamos de comportamento estressado) perturba o fluir do "Ki". O comportamento refinado que vem de uma sensação de tranqüilidade e auto-aceitação promove um "Ki" equilibrado. A atitude de não-violência (Ahimsa), às vezes chamada de reverência pela vida, está na raiz do comportamento que favorece a vida.  

EMOÇÕES 
Quatro emoções negativas - medo, raiva, cobiça e inveja- desequilibram o "Ki" e devem ser evitadas. Emoções positivas, particularmente o amor, aumentam o "Ki". O amor é considerado a emoção mais básica que a consciência humana pode sentir; assim, é a que está mais próxima da fonte da vida. A onda de bem-estar que você sente quando se apaixona deve-se ao fato de terem sido, inconscientemente, abertos os canais da consciência que permitem mais "Ki" flua. Emoções reprimidas através de vergonha e culpa fazem com que esses canais se contraiam. Quando o "Ki" é impedido de fluir, desenvolvem-se focos de inércia e estagnação, os quais acabam por promover doenças. A depressão é um estado de quase completa ausência de fluxo, e é associada a enfermidades crônicas, envelhecimento e morte prematuros.  
Assim, uma vida saudável, tal como é medida pela conservação do "Ki", exige o seguinte:  - Comida fresca. - Água e ar puros. - Sol. - Exercícios físicos moderados. - Respiração equilibrada e refinada. - Comportamento não-violento e reverência pela vida. - Emoções amorosas positivas; livre expressão das emoções.  Pense na diferença entre uma salada feita com verduras recém-colhidas na sua horta e uma outra feita com as mesmas verduras compradas no supermercado. Compare um piquenique nas montanhas com um sanduíche numa lanchonete, ou o sabor da água fresca da fonte com a água clorada de uma torneira na cidade. O frescor indica a presença de "Ki"; a falta de frescor indica sua ausência.  Livro: "Corpo Sem Idade, Mente Sem Fronteiras" - Deepak Chopra, M.D.   

ATITUDES ERRADAS JOGAM ENERGIA PESSOAL NO LIXO  
Por Franco Guizzetti   
A perda de energia pessoal pode ser manifestada de várias formas, tais como:  • falha de memória (o famoso "branco") • cansaço físico • o sono deixa se ser reparador • ocorrência de doenças degenerativas e psicossomáticas • quando um sofá confortável diante da TV se torna mais convidativo do que outras atividades, como sexo, por exemplo, diminui a velocidade das atividades • os projetos são "aposentados" para economizar energia • o crescimento pessoal, a prosperidade e a satisfação diminuem • os talentos não se manifestam mais por falta de energia • o magnetismo pessoal desaparece • medo constante de que o outro o prejudique, aumentando a competição, o individualismo e a agressividade • falta proteção contra as energias negativas e aumenta o risco de sofrer com o "vampiro energético"  
Lista de atitudes pessoais capazes de esgotar as nossas energias. Conhecendo cada dessas ações para evitar a "crise energética pessoal". 

Veja:  
1- Maus hábitos e falta de cuidado com o corpo:  Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética.  

2- Pensamentos obsessivos:  Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico.. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos -mal comum ao homem ocidental-, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas. 

 3- Sentimentos tóxicos:  Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a auto-estima, a alegria e o bom-humor recarregam as energia e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.  

4- Fugir do presente:  As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: "bons tempos aqueles!", costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto aqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.  

5- Falta de perdão:  Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e si mesmo, fica "energeticamente obeso", carregando fardos passados.  

6- Mentira pessoal:  Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e para não para sermos nós mesmos -a mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.  

7- Viver a vida do outro:  Ninguém vive só e, por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega. 
Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. 
O único prêmio, nesse caso, é a frustração  

8- Bagunça e projetos inacabados:  A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida em que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. 
Pode não resolver o problema, mas dá alívio. 
Não terminar as tarefas é outro "escape" de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquela blusa de tricô que não concluiu, ela lhe "diz" inconscientemente: "você não me terminou! 
Você não me terminou!" Isso gasta uma energia tremenda. 
Ou você a termina ou livre-se dela e assuma que não vai concluir o trabalho. O importante é tomar uma atitude.  
O desenvolvimento do auto-conhecimento, da disciplina e da determinação farão com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.  

9 - Afastamento da natureza:  A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. 
O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. 
A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais.

 SINTONIA 
 É no mundo mental que se processa a gênese de todos os trabalhos da comunhão de espírito a espírito, não obstante as possibilidades de fenômenos naturais, no campo da matéria densa... 
Daí procede a necessidade de renovação idealística, de estudo, de bondade operante e de fé ativa, se pretendemos conservar o contato com os Espíritos da Grande Luz.  
Simbolizemos nossa mente como sendo uma pedra inicialmente burilada. 
Tanto quanto a do animal, pode demorar-se, por muitos séculos, na ociosidade ou na sombra, sob a crosta dificilmente permeável de hábitos nocivos ou de impulsos degradantes, mas se a expomos ao sol da experiência, aceitando os atritos, as lições, as  dilacerações e as dificuldades do caminho por golpes abençoados do buril da vida, esforçando-nos por aperfeiçoar o conhecimento e melhorar o coração, tanto quanto a pedra burilada reflete a luz, certamente nos habilitamos a receber a influência dos grandes gênios da Sabedoria e do Amor, gloriosos expoentes da imortalidade vitoriosa, convertendo-nos em valiosos instrumentos da obra assistencial do Céu, em favor do reerguimento de nossos irmãos menos favorecidos e para a elevação de nós mesmos às regiões mais altas.  
A fim de atingirmos tão alto objetivo é indispensável traçar um roteiro para a nossa organização mental, no Infinito Bem, e segui-lo sem recuar. 
Precisamos compreender - repetimos - que nossos pensamentos são forças, imagens, coisas e criações visíveis e tangíveis no campo espiritual. Atraímos companheiros e recursos, de conformidade com a natureza de nossas idéias, aspirações, invocações e apelos. 
Energia viva, o pensamento desloca, em torno de nós, forças sutis, construindo paisagens ou formas e criando centros magnéticos ou ondas, com as quais emitimos a nossa atuação ou recebemos a atuação dos outros.  
Nosso êxito ou fracasso dependem da persistência ou da fé com que nos consagramos mentalmente aos objetivos que nos propormos alcançar. Semelhante lei de reciprocidade impera em todos os acontecimentos da vida. 
Comunicar-nos-emos com as entidades e núcleos de pensamentos, com os quais nos colocamos em sintonia. Mentes efermicas e perturbadas assimilam as correntes desordenadas do desequilíbrio, enquanto que a boa vontade e a boa intenção acumulam os valores do bem.  Ninguém está só.  
Casa criatura recebe de acordo com aquilo que dá. 
Cada alma vive no clima espiritual que elegeu, procurando o tipo de experiência em que situa a própria felicidade. Estejamos, assim, convictos de que os nossos companheiros na Terra ou no alem são aqueles que escolhemos com as nossas solicitações interiores, mesmo porque segundo o antigo ensinamento evangélico, "teremos nosso tesouro onde colocamos o coração".  
Emmanuel - Chico Xavier   

Fonte : http://reiki.conhecendo.com.br/energia.htm

APRENDENDO A MEDITAR





MEDITAÇÃO 

O Hinduísmo surgiu a mais de 4 mil anos, na Índia. Formou-se da junção de várias crenças, sem um fundador ou livro sagrado comum. Crê que há um Deus Supremo, que se manifesta em divindades menores, cada qual responsável por uma parte da vida. 
O Budismo surgiu com o príncipe hinduísta Sidharta Gautama, que viveu há 2.600 anos. Insatisfeito com a religião e com a vida de sofrimento do povo, ele abandona o palácio e passa a viver na pobreza. Após intensa meditação, alcança o Nirvana, passando a entender todas as coisas e a ensinar como superar o sofrimento. Desde então é chamado de Buda, ?o Iluminado?. Ele não é um Deus para ser adorado, mas um mestre a ser reverenciado. O zen-budismo pertence à escola soto zen do budismo japonês, fundada no século 13. 
Chegou ao Brasil em 1956, trazida pelas comunidades japonesas, e hoje tem templos e mosteiros em vários Estados. A essência do zen é o estado de meditação em busca da não-dualidade. "Temos que ultrapassar os limites da mente, que considera o gosto/não gosto, amo/odeio, apego/aversão. 
Assim, chegamos ao ponto em que, unidos, vemos que somos a vida do Universo", ensina a monja Cohen. ZAZEN Zazen trata-se de uma meditação básica do Zen budismo, seu objetivo é "apenas sentar" com a mente aberta, sem apegar-se aos pensamentos que fluem livremente. Isto é feito tanto através do uso de Koans (engima, charada), o principal método da escola Rinzai (uma vertente do Zen Busista), ou ensina sentar-se completamente alerta ou simplesmente "sentar" sinkantaza, uma meditação feita silenciosamente, como ensina o método da escola Soto (outra vertente do Zen Budista). O princípio do zazen é libertar a mente de suas diversas camadas para realizar a natureza budica e atingir a iluminação.

PRÁTICA CORRETA 
Postura  Hoje, eu gostaria de falar sobre a postura zazen. Quando você se senta na posição de lótus completo, seu pé esquerdo fica sobre sua coxa direita, seu pé direito, sobre a coxa esquerda. Ao cruzarmos as pernas desse jeito, embora tenhamos uma perna esquerda e outra direita, elas se tornam uma só. A postura expressa a unidade da dualidade: nem dois, nem um. 
Este é o ensinamento mais importante: nem dois, nem um. Nosso corpo e mente não são dois, nem um. Se você pensa que seu corpo e mente são dois, está errado. Se pensa que são um, também está errado. Nosso corpo e mente são dois e um ao mesmo tempo. Habitualmente, pensamos que se algo não é um, é mais do que um; que se algo não é singular, é plural. Mas, na prática, nossa vida não é só plural, é também singular. Cada um de nós é duas coisas ao mesmo tempo: dependente e independente.  
Depois de viver certo número de anos, morremos. E errado pensar que isto seja o fim de nossa vida. Mas, por outro lado, achar que não morremos também está errado. Morremos e não morremos. 
Este é o entendimento correto. Alguns podem dizer que nossa mente, ou alma, existe para sempre e que é apenas nosso corpo físico que morre. Isso não é bem assim porque ambos, corpo e mente, têm fim. Mas, também é verdade que ambos existem eternamente. Embora se diga corpo e mente, eles são de fato dois lados da mesma moeda. Este é o entendimento correto. 
Assim, a postura zazen simboliza essa verdade. 
Quando meu pé esquerdo está sobre o lado direito de meu corpo e o pé direito sobre o lado esquerdo, eu não sei qual é qual. Tanto pode ser um como outro.  A coisa mais importante na postura zazen é manter a coluna reta. Orelhas e ombros devem ficar alinhados. Relaxe os ombros e estique a parte superior da cabeça em direção ao teto. 
O queixo deve ficar ligeiramente recuado para dentro. 
Quando o queixo está erguido, você não tem firmeza na postura, com o que e provável que sua mente se ponha a vaguear. Assim, para reforçar sua postura, pressione o diafragma para baixo, em direção ao seu hara ou parte baixa do abdome. Isso o ajudará a manter o equilíbrio físico e mental. Ao tentar manter essa postura, poderá encontrar alguma dificuldade inicial em respirar de maneira natural, mas quando se acostumar a ela será capaz de respirar normal e profundamente.  
Suas mãos devem formar o mudra cósmico. Se puser o dorso da mão esquerda sobre a palma da direita, as juntas dos dedos médios encostadas umas sobre as outras, as pontas dos polegares tocando-se levemente (como se estivessem segurando uma folha de papel), suas mãos formarão um belo oval. Mantenha esse mudra cósmico com todo cuidado, como que segurando algo precioso. Suas mãos devem estar junto ao corpo, de forma que os polegares fiquem à altura do umbigo. Mantenha os braços livres e relaxados, ligeiramente afastados do tronco, como se estivessem segurando um ovo em cada axila, sem quebrá-lo.  Não deve inclinar-se para os lados, nem para a frente, nem para trás. Deve ficar sentado bem reto, como se estivesse sustentando o céu sobre a cabeça. Isto não é apenas postura ou respiração. Isto expressa o ponto chave do buddhismo. 
E uma expressão perfeita da sua própria natureza búddhica. Se você busca a verdadeira compreensão do buddhismo, tem de praticar deste modo. Estas formas não são meios para obter um estado mental correto. Assumir a postura já é, em si, o propósito da nossa prática. Ao se colocar nessa postura, sua mente fica naturalmente em estado correto; portanto, não há necessidade de buscar um estado especial da mente. Quando você tenta obter algo, sua mente começa a divagar por outros lugares. Quando você não se ocupa em obter algo, seu corpo e sua mente permanecem juntos, presentes onde você está. Um mestre Zen diria: "Mate o Buddha". Isto é, mate o Buddha se ele existe em algum outro lugar. Mate o Buddha porque é você que deve reaver sua própria natureza búddhica.  
Fazer algo é expressar nossa natureza. Não existimos por nenhuma outra razão senão a de sermos nós mesmos. Esse é o ensinamento fundamental, expresso nas formas que observamos. 
Por exemplo, quando nos sentamos ou ficamos em pé no zendô, seguimos certas regras. 
O propósito dessas regras não é fazer com que todos sejam iguais e sim permitir que cada um expresse o seu próprio eu mais livremente. 
Por exemplo: cada um de nós tem sua própria maneira de ficar em pé - nossa postura em pé é baseada na proporção do nosso corpo. Quando estiver em pé, seus calcanhares devem ficar separados um do outro a uma distância que corresponda à medida de seu punho: os dedões dos pés devem ficar alinhados com os mamilos. Assim como no zazen, temos que pôr alguma força no abdome. 
Aqui também suas mãos devem expressar o que você é. 
Ponha a mão esquerda contra o peito, com os dedos circundando o polegar, e a mão direita sobre ela. Colocando o polegar esquerdo apontado para baixo e os antebraços em linha paralela ao chão, você se sentirá firme como se estivesse seguro a uma grande coluna de um templo, sem possibilidade de encolher-se ou pender para os lados.  
O mais importante é estar de posse do próprio corpo físico. Se você se encolhe, está se perdendo de si mesmo. Sua mente estará divagando alhures; você não estará presente em seu corpo. Não é assim que deve ser. Nós temos que existir no aqui e agora. Este é o ponto chave. 
Você tem que estar de posse de seu corpo e mente. Tudo deve existir no lugar certo e de maneira certa. Então não há problemas. Se o microfone que eu uso quando falo estiver colocado em outro lugar, ele não estará servindo ao seu propósito. 
Quando nosso corpo e mente estão em ordem, tudo o mais está no seu devido lugar, de forma certa.  Usualmente, sem que tenhamos consciência disso, tentamos mudar as coisas em vez de mudar a nós mesmos; tentamos arrumar as coisas que estão fora de nós. Mas é impossível ordenar as coisas se você mesmo não está em ordem. 
Quando você faz as coisas de forma certa, no momento oportuno, tudo o mais se organiza. 
Você é o chefe. Quando o chefe está dormindo, todos dormem. 
Quando ele faz algo bem feito, todos os demais o fazem igualmente bem e no tempo certo. Este é o segredo do buddhismo. Portanto, procure manter a postura correta, não apenas quando pratica zazen mas em todas as suas atividades. Adote a postura certa quando estiver dirigindo um carro ou quando estiver lendo. Se você lê numa posição displicente, não pode ficar lúcido por muito tempo. Experimente. 
Você descobrirá como é importante manter a postura correta. Este é o ensinamento verdadeiro. Ensinamentos escritos no papel não são verdadeiros ensinamentos, são alimento para o cérebro. 
Claro que é preciso alimentar o cérebro; porém, o mais importante é ser você mesmo praticando a forma correta de viver.  
Eis por que o Buddha não pôde aceitar as religiões que existiam na sua época. Ele estudou várias religiões mas não ficou satisfeito com suas práticas. Não encontrou respostas no ascetismo ou nas filosofias. 
Ele não estava interessado nos aspectos metafísicos da existência, e sim em seu próprio corpo e sua própria mente no aqui e agora. E quando encontrou a si mesmo, descobriu que tudo quanto existe tem natureza búddhica. Essa foi sua iluminação. Iluminação não é uma sensação agradável ou algum estado particular da mente. 
O estado da mente que existe quando você se senta em postura correta é, por si só, iluminação. Se você não está satisfeito com o estado da mente que tem no zazen, significa que sua mente está divagando por aí afora. 
E nosso corpo e nossa mente não devem oscilar nem vaguear. 
Nessa postura, não há por que falar em estado correto da mente. Você já o possui. 
Esta é a conclusão do buddhismo. Respiração  Quando praticamos zazen, nossa mente sempre segue a respiração. Quando inalamos, o ar entra em nosso mundo interior. Quando exalamos, o ar sai para o mundo exterior. O mundo interior não tem Limites e o mundo exterior também é ilimitado. Nós dizemos "mundo interior" e "mundo exterior", mas, na verdade, só há um único mundo. Nesse mundo sem limites, a garganta é uma espécie de porta de vaivém, O ar entra e sai como alguém passando por uma porta de vaivém. Se você pensa "eu respiro", o "eu" está a mais. Não há um você para dizer "eu".
 O que chamamos "eu" é apenas uma porta de vaivém que se move quando inalamos e exalamos. 
Ela simplesmente se move, eis tudo. Quando sua mente está pura e calma o suficiente para seguir esse movimento, não há nada: nem "eu", nem mundo, nem mente, nem corpo. 
Só uma porta que vai e vem.  Assim, quando praticamos zazen, tudo o que existe é o movimento da respiração e, no entanto, estamos cônscios desse movimento. Não devemos nunca nos distrair. Mas estar consciente do movimento não significa estar consciente do eu pequeno, e sim da nossa natureza universal, ou natureza de Buddha. Esta consciência é muito importante porque em geral somos unilaterais.
 Nossa compreensão habitual da vida é dualista: você e eu, isto e aquilo, bom e mau. Na realidade, tais discriminações são, elas próprias, a consciência da existência universal. "Você" significa estar consciente do universo na forma de você, e "eu" significa estar consciente do universo na forma de eu. Você e eu somos portas de vaivém. E necessário este tipo de compreensão; porém, nem sequer deveria chamar-se compreensão já que é, isto sim, a verdadeira experiência da vida através da prática do Zen.  Assim, quando você pratica zazen, não há idéia de tempo e espaço. Você pode dizer: "Começamos o zazen neste recinto às quinze para as seis". 
Portanto, você tem alguma idéia de tempo (quinze para as seis) e alguma idéia de espaço (neste recinto). Na verdade, o que você está fazendo é apenas sentar-se cônscio da atividade do universo. 
E tudo. Neste momento, a porta de vaivém se abre numa direção, e no momento seguinte ela se abrirá na direção oposta. Momento a momento, cada um de nós repete essa atividade. Aí não há idéia nem de tempo nem de espaço. Tempo e espaço são um. Você pode dizer: "Preciso fazer algo hoje à tarde". Mas, na realidade, não há "hoje à tarde". Fazemos uma coisa depois da outra. Eis tudo. Não existe um tempo como "hoje à tarde" ou "uma hora" ou "duas horas". A uma hora você vai almoçar. 
O próprio ato de almoçar é à uma hora. Você estará em algum lugar, mas esse lugar não pode ser separado de "à uma hora". Para quem realmente aprecia sua vida, eles são a mesma coisa. 
Mas quando ficamos aborrecidos com a vida, podemos dizer: "Eu não devia ter vindo a este lugar. Teria sido melhor ir a outra parte para almoçar. Este lugar não é muito bom". Na sua mente, você criou uma idéia de lugar desvinculada do seu tempo presente.  Ou você pode dizer: "Isto é mau, eu não devo fazer isto". Na verdade, quando diz "eu não devo fazer isto", você está fazendo um não-fazer nesse preciso momento. Portanto, não há escolha para você. 
Quando você separa a idéia de tempo e de espaço, parece que há alguma escolha; mas, na realidade, você tem de fazer algo ou tem de fazer um não-fazer. Não fazer algo é também fazer alguma coisa. Bom e mau existem só na sua mente. Por isso você não deve dizer: "Isto é bom", ou isto é mau". 
Em vez de "mau", você deve dizer  "não-fazer". Se você pensa "isto é mau", estará criando confusão para si mesmo. Assim, pois, na esfera da religião pura  não há confusão  de tempo e espaço, de bom ou mau. Tudo o que se tem a fazer é simplesmente executar as coisas tal como se  apresentam. 
Faça alguma  coisa! Seja o que for, devemos fazê-lo, mesmo que se trate de um não-fazer. 
Devemos viver neste momento. Assim,  quando nos sentamos,  concentramo-nos em nossa respiração, nos tornamos uma porta de vaivém e fazemos o que deve ser feito, algo que  temos de fazer.  Isto é prática do Zen. Nesta prática não há confusão. Se você estabelecer este modo de vida, não haverá confusão de  nenhuma espécie. 
 Tôzan, um famoso mestre Zen, disse: "A montanha azul é o pai da nuvem branca. 
A nuvem branca é o filho da  montanha azul. O dia todo eles dependem um do outro, sem que um seja dependente do outro. A nuvem branca é  sempre a nuvem branca.  
A montanha azul é sempre a montanha azul". 
Eis uma pura e clara interpretação da vida. Pode haver muitas coisas  como a nuvem branca e a  montanha azul: homem e mulher, mestre e discípulo. Dependem um do outro. 
Mas a nuvem branca não deve  ser importunada pela montanha  azul. A montanha azul não deve ser importunada pela nuvem branca. Elas são totalmente independentes e, não obstante, dependentes. 
 E assim que vivemos e é assim que praticamos zazen. Quando nos tornamos verdadeiramente nós mesmos, nos  tornamos somente uma  porta de vaivém: somos inteiramente independentes e, ao mesmo tempo, dependentes de todas as coisas. Sem ar não  podemos respirar.  Cada um de nós está no centro de miríades de mundos. Estamos no centro do mundo, sempre, momento a momento.  
Assim, somos  completamente dependentes e independentes. Se você tem este tipo de experiência, este modo de existência,  você tem absoluta independência;  não será importunado por coisa alguma. Portanto, quando você pratica zazen, sua mente deve estar concentrada na r espiração.  
Este tipo de atividade é a atividade básica do ser universal. Sem esta experiência, sem esta prática, é impossível atingir  a plena liberdade.  As Ondas Mentais  "Lima vez que desfrutamos todos os aspectos da vida como um desdobramento da mente grande, não precisamos  ir em busca de uma alegria excessiva. Assim, nossa serenidade é imperturbável." 
Quando estiver praticando zazen, não tente deter seu pensamento. 
Deixe que ele pare por si mesmo. Se alguma  coisa lhe vier à mente, deixe que entre e deixe que saia. Ela não permanecerá por muito tempo. 
Tentar parar o  pensamento significa que você está sendo incomodado por ele. Não se deixe incomodar por coisa alguma. Pode  parecer que essa coisa vem de fora mas, na verdade, são apenas as ondas de sua mente e se você não se deixar  incomodar por elas, gradualmente se tornarão mais e mais calmas. Em cinco ou dez minutos, no máximo, sua mente  estará calma, serena. Sua respiração então se tornará mais lenta e a pulsação, um pouco mais acelerada.  Leva um certo tempo até que a mente se acalme durante sua prática. Surgem muitas sensações, muitos pensamentos  ou imagens, mas são apenas ondas da própria mente. Nada vem de fora dela. 
Em geral, pensamos que nossa mente  recebe impressões e experiências do exterior mas isso não é uma compreensão correta da nossa mente. A verdade  é que a mente inclui tudo; quando pensamos que algo surge de fora, isso quer dizer somente que algo surge na nossa  própria mente. 
Nada exterior a si mesmo pode perturbá-lo.  E você mesmo que cria as ondas da mente. 
Se deixar a mente como ela é, ela se tornará calma.  Esta é a chamada mente grande.  Quando a mente está vinculada a algo fora dela própria, trata-se da pequena mente, uma mente li
mitada. Se  sua mente não estiver vinculada a nada, então não haverá mais compreensão dualista na atividade de sua mente.  Compreenderá que a atividade não é mais do que ondas da sua mente. 
A mente grande experimenta tudo dentro de  si própria. Percebe a diferença entre ambas? A mente que tudo inclui e a mente ligada a alguma coisa em particular?  Na verdade, elas são a mesma coisa a compreensão é que é diferente, e sua atitude perante a vida será  diferente de acordo com a compreensão que você tiver. Que tudo esteja incluído na mente é a essência da mente; e a experiência disto é a posse do sentimento religioso. Embora as ondas surjam, a essência da sua mente é pura, como água clara com poucas ondas. Na verdade,  a água tem sempre ondas. Elas  são a prática da água. Falar de ondas separadas da água, ou da água separada das ondas, é uma ilusão. 
Água e ondas  são uma só coisa.  A grande e a pequena mente são uma só. Quando você entender sua mente desta maneira, terá alguma segurança em  seus sentimentos.  Como sua mente nada espera de fora, ela está sempre completa. Uma mente com ondas não é uma mente perturbada  e sim ampliada.  Qualquer coisa que você experimente é uma expressão da mente grande.  A atividade da mente grande é ampliar a si mesma através das diversas experiências. Em certo sentido nossas  experiências, ocorrendo uma a uma, são sempre frescas e novas, mas em outro sentido não passam de um  contínuo e repetitivo desdobramento da mente grande. Por exemplo, se há algo bom para o desjejum, você dirá " isto é bom". O "bom" provém de alguma coisa experimentada há tempos, ainda que você não lembre quando.  Com a mente grande, nós aceitamos cada experiência do mesmo modo que reconhecemos a face que vemos no  espelho como a nossa própria face.
 Para nós, praticantes, não existe o medo de perder essa mente. Não há qualquer  lugar, nem para onde ir, nem de onde voltar; não existe medo da morte, do sofrimento da velhice ou da doença.  
Uma vez que desfrutamos todos os aspectos da vida como um desdobramento da mente grande, não precisamos  ir em busca de uma alegria excessiva. Assim, nossa serenidade é imperturbável, e é com essa imperturbável  serenidade da mente grande que praticamos zazen.  
(Suzuki, Shunryu. Mente Zen, Mente de Principiante. Editado por Trudy Dixon, prefácio de  Huston Smith, introdução de 
Richard Baker, tradução de Odete Lara


Como Praticar Zazen - Ilustrações da Sôtô-shû
Gasshô
É um expressão de respeito, fé e devoção. 
Junte as palmas e os dedos de ambas as mãos. 
Quando as duas mãos (a dualidade) se juntam, 
representam o Coração-Mente (a não-dualidade).
Shashu
Coloque o polegar de sua mão esquerda no meio 
da palma, faça um punho diante do peito e cubra 
com a outra mão, colocando o polegar da mão 
direita sobre a mão esquerda. 
Os antebraços fazem uma linha reta, 
com os ombros um pouco distantes do corpo.
Rin'i-monjin
No seu lugar, faça uma reverência em 
gasshô e gire no sentido horário.
Taiza-monjin
Novamente, na direção oposta, faça mais uma 
reverência em gasshô.
Kekka-fuza
Coloque o pé direito sobre a coxa esquerda e o pé esquerdo sobre a coxa direita.
Hanka-fuza
Se você não conseguir se sentar em 
kekka-fuza, apenas coloque o pé esquerdo 
sobre a coxa direita.
As costas
Sente-se com as costas eretas, s
em se inclinar para a esquerda ou para a direita, 
nem para frente ou para trás.
Hokkai-jôin
Coloque sua mão direita sobre o pé esquerdo, c
om a palma voltada para cima, e então coloque 
as costas da mão esquerda sobre a palma 
da mão direita. As pontas dos polegares devem 
se tocar levemente.
Os olhos
Mantenha os olhos entreabertos, voltados 
para o chão, num ângulo de visão de 45 graus, 
sem focalizar qualquer ponto.
Kanki-issoku
Exale completamente e inspire. Faça calmamente 
uma profunda exalação e inalação. 
Abra levemente a boca e exale, suave e 
vagarosamente. Para exalar todo o ar dos pulmões,
 comprima o abdômen. 
Então feche a boca e inale naturalmente pelas narinas. 
A língua deve ficar encostada ao céu da boca. 
Este processo é chamado kanki-issoku.
Sayu-yôshin
Deixe a base da espinha no centro do zafu, a 
almofada arredondada. Balance o tronco 
para os lados, diminuindo o ângulo até parar, 
centralizando a coluna vertebral sobre o zafu.
Kyosaku
Faça um gasshô e, após receber uma leve batida, 
incline a cabeça para a esquerda. 
Depois da batida forte, estique a coluna e 
faça um reverência, com as mãos ainda em gasshô.
Kin'hin
Mantenha as mãos em shashu e caminhe 
lentamente, dando meio passo a cada respiração.
Kakusoku
Não se concentre sobre qualquer objeto específico, nem tente controlar seus pensamentos. 
Mantendo a postura e respiração corretas, sua mente se tranqüilizará naturalmente. 
Quando os vários pensamentos surgirem, não tente agarrá-los ou empurrá-los; 
deixe-os ir livremente. O mais importante é despertar (kakusoku) da distração e da fixação, 
da sonolência e do pensamento, retornando 
à postura correta, momento a momento.
Um sino é tocado como sinal para marcar o início e o fim das sessões de Zazen e Kin'hin:
  • quando o Zazen começa, o sino é tocado três vezes (shijosho);
  • quando o Kin'hin começa, o sino é tocado duas vezes (kin'hinsho);
  • quando o Kin'hin termina, o sino é tocado uma vez (chukaisho);
  • quando o Zazen é terminado, o sino também é tocado uma vez (hozensho).
Ao final do Zazen, faça uma reverência em gasshô. Balance o corpo levemente para os lados, 
desdobre as pernas 
cuidadosamente e se levante, sem movimentos abruptos. Arrume o zafu e deixe o seu assento.
Ao final do Kin'hin, faça uma reverência com as mãos em shashu e caminhe lentamente até o seu assento.

Fonte . http://reiki.conhecendo.com.br/meditacao.htm