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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

PAIXÃO, SEXO ENERGIA E ESPIRITUALIDADE.

                                           

                                                                                    
Analisar os relacionamentos amorosos e apaixonados, pelo prisma das dimensões sutis,  revelam o quanto a humanidade ainda está jungida a dimensão das emoções que imperam o mundo da forma.
Temos o conhecimento do Tantra que trata a sexualidade com lucidez, mas ainda assim, fica uma lacuna.
No espiritismo, na resposta ao item 822-a de O Livro dos Espíritos, os Benfeitores grafaram o seguinte: Os sexos só existem na organização física, pois os Espíritos podem tomar um e outro, não havendo diferenças entre eles a esse respeito.

O Tao nos concede sua sabedoria sobre os opostos que formam o Todo. 
O masculino e o feminino, o yin e o yang, estão presentes em todos nós e se manifestam, normalmente, predominando um ou outro. 
Raramente encontramos pessoas que já tenham alcançado a união dos opostos em si mesmas e a manifestação igualitária de ambas as forças.
Enquanto espíritos humanos, ou seja, submetidos à roda de Sansara e à lei do Karma, podemos a cada encarnação, nascer sob o domínio de um gênero, masculino ou feminino. Já fomos do sexo masculino, já fomos do sexo feminino, de acordo com as necessidades de aprendizado.
Apesar da forma humana, as forças da energia masculina ou feminina podem imperar, independente do gênero do corpo físico, o que determinará a heterossexualidade, homossexualidade ou bissexualidade.
Quando conhecemos alguém e começamos uma relação, aos poucos vamos criando um cordão energético que nos conecta ao outro.
Vinculamo-nos às energias do parceiro e passamos a trocar as nossas energias com a dele. Inicia-se a formação de um corpo energético e emocional, vivo e atuante, que se fortalece com a relação.
Essa conexão entre os parceiros se faz inicialmente,  normalmente, pelos chacras inferiores , que representam as forças terrenas, das sensações, das emoções e evoluem para o chacra médio o Anahata, chacra Cardíaco,  à medida que os sentimentos resultantes do convívio se afloram.
Quanto mais duradoura a relação, maior a dependência energética e o vínculo.
No chacra Anahata as emoções vivenciadas vão se acumulando. 

Conforme a qualidade da relação, o vínculo vai se transformando em sentimentos de verdadeiro amor ou em sofrimento e dor. 
A lei do karma vai se moldando na convivência.
Quando a relação se fortalece por emoções inferiores, então, passa a ser um vicio, que apesar de todo sofrimento que causa, continua alimentando os chacras inferiores, num tipo de simbiose.
A simbiose é uma dependência criada entre dois seres que se interrelacionam, nutrindo-se um do outro.
É um tanto assustador ver uma relação de paixão pelas lentes das dimensões sutis.Mas, para todos que já passaram pelo sofrimento da paixão e da separação, sabemos o quanto é dolorosa, tanto a relação quanto a separação.
Ao contrário, quando há sentimentos de amor e respeito, o vínculo energético é luminoso e as emanações fluídicas se fundem ao coração que se ilumina e transcende a paixão.Numa relação saudável e de companheirismo, além da paixão, constrói-se o amor incondicional, o laço eterno que um dia reunirá a todos.
Não devemos confundir amor com paixão, mas podemos a partir de uma relação apaixonada, desenvolver o amor.
Deste fato, concluímos que a humanidade evolui através dos chacras inferiores. Do desejo, das sensações e do apego se aprende a amar.
A relação sexual , mesmo que concebida apenas pelo prazer físico, traz em si uma troca energética e espiritual.
A energia sexual tem a intenção de unir o “eu” ao “tu” e pode ser considerada como uma força geradora de amor ou de ódio, alicerçada em sentimentos puros, de respeito,  ou movimentada pelo apego e egoismo.
As relações sexuais, acima de tudo, são o portal pelo qual o espírito reencarna e, portanto, instrumentos de manifestação divina e de bençãos que possibilitam os regates karmicos, através da família. 
Reencontramo-nos com o passado mal resolvido em outras vidas. 
E dessa maneira, seguimos a nossa evolução, sempre pelo convívio e pelos vínculos de amor ou de ódio.
Por isso, devemos estar cientes que uma relação amorosa e ou apaixonada, implica grande responsabilidade entre os parceiros.
Quando nos relacionamos sexualmente, abrimos nosso campo energético ao outro e seremos contaminados ou agraciados pela energia que o outro tiver a nos oferecer.
A força sexual e das paixões são um canal aberto às influências umbralinas quando não vividas com seriedade. Os vampiros espirituais são famintos dessas emoções que os sustentam e os mantém encarcerados ao apego à matéria.
A energia kundalini deve ascender em sintonia à ascensão espiritual e a sexualidade será um canal de luz.
Os chacras superiores são o manancial energético capaz de transformar os instintos animais em consciência divina.
O amor deve ser a bússola em todas as relações temperadas pela paixão humana.
Não há pecado quando o Paraíso é usufruído sem apego.
O fruto proibido representa a paixão doentia, que não se eleva aos níveis superiores das energias, que vibram em harmonia com o Universo e o Criador.
Autor: Nadya Prado   

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